“O campeão voltou, o campeão voltou”. O canto é da torcida carioca, que lotou o Maracanã, neste domingo, e comemorou o título da Copa das Confederações. O Brasil não teve medo da Espanha, resistiu à posse de bola dos europeus e venceu por 3 a 0.
Os espanhóis, que queriam ser os donos da bola, realmente foram. Terminaram o jogo com 53% de posse. Mas não ficaram com o título. Perderam o jogo e uma invencibilidade de 29 partidas competitivas. A teoria do técnico Luiz Felipe Scolari foi colocada em prática. O time precisa evoluir mais, ainda não joga bonito, mas já tem um resultado, o que “fica para a história”, segundo o próprio técnico brasileiro.
O Brasil jogou como Felipão queria e sempre gostou, no contra-ataque. Com 27 minutos, a Espanha tinha maior posse de bola (54%), mas era Hulk e Neymar quem atacavam com mais perigo. Os campeões mundiais quase não assustavam, mas quando chegaram ao ataque, quase marcaram; o zagueiro David Luiz salvou o empate, virou herói e deu tranquilidade para Neymar mostrar seu protagonismo.
Antes de o primeiro tempo acabar, aos 43 minutos, Neymar marcou o seu gol. Um cartão de visitas ao goleiro Casillas, que a partir de agosto, será um rival constante. O brasileiro no ataque do Barcelona, e o espanhol no gol do Real Madrid.
Segundo tempo
Como um relógio, Fred marcou antes do segundo minuto do segundo tempo também. Um gol tranquilizante e que fez os espanhóis lembrarem de um trauma de 63 anos. Em 13 de julho de 1950, no mesmo Maracanã, a Fúria perdeu por 6 a 1 e ouviu "olé" das arquibancadas. Isso se repetiu e só ficou maior quando o zagueiro Sergio Ramos errou um pênalti, aos 8 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava 3 a 0.
Depois disso foi um show da torcida, que cantava todas as músicas conhecidas do Maracanã. Quando Piqué foi expulso, na metade do segundo tempo, a torcida gritou o nome de Sharika. Uma brincadeira com o zagueiro, que é namorado da cantora colombiana, que estava no estádio e fez cara de assustada ao ver a expulsão do amado.
Com O Tempo
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