Os Jogos Olímpicos têm sido uma oportunidade para que o brasileiro conheça novos esportes. O badminton, por exemplo, nunca viu um público tão vibrante no Brasil, uma sorte para Ygor Coelho, que teve ao seu lado a barulhenta torcida do país, tão temida por atletas estrangeiros nesta Olimpíada. “A torcida me apoiou, me levantou. Eu aproveitei ao máximo, peguei muito bem a energia”, disse Ygor à Agência Brasil.
O jovem, de 19 anos, foi derrotado na estreia pelo irlandês Scott Evans, mas ainda assim fez história. Foi o primeiro brasileiro a vencer um set nesse esporte em uma Olimpíada. Empurrado pela arquibancada a cada ponto conquistado, Ygor acredita que o badminton já não é algo estranho no país.
“Nos Jogos Olímpicos, as pessoas estão conhecendo melhor o badminton, viram e gostaram. Tinha muita gente da torcida que eu não conhecia. Elas, talvez, não conhecessem o esporte e [a partir de agora] podem se interessar em conhecer mais”, diz. “Acho que o badminton nos últimos anos cresceu bastante. Nos jogos intercolegiais do Rio de Janeiro não tinha, e hoje tem. O badminton está sendo mais visto. Antes, não sabiam o que era e hoje muita gente já sabe”, completa.
A participação de Ygor em um esporte dominado por asiáticos e alguns europeus foi um marco na história do badminton no Brasil. Ele agora tem outras metas, mais ambiciosas. Para isso, vai passar um período na França, treinando com um dos grandes nomes do esporte, o dinamarquês Peter Gade, ex-número 1 do mundo e atualmente treinador. “Acho que nos Jogos de Tóquio, em 2020, estarei mais experiente. Minha meta é ser um dos mais fortes do mundo. Pretendo treinar fora para alcançar esse nível com os melhores”.
Por Agência Brasil
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