Segundo o Coordenador Municipal de Esportes, Flávio Almeida, a confusão começou por causa de um fato ocorrido nos primeiros minutos do jogo, entre Deportivo e Via Real. “Estava um jogo tranquilo, bem jogado, mas tivemos uma jogada mais ríspida entre o Maurício Silva Neves, que é o Maurício Caneco e o Davison Gomes Timóteo, que é o Deivinho. O Deivinho deu um empurrão no Maurício, fora de bola, e ele recebeu cartão amarelo, como punição”, contou Flávio sobre o início da briga.
Mas no final da partida, Maurício Caneco, segundo o coordenador, revidou Deivinho com um tapa no rosto, e a confusão retornou deixando ambos expulsos. E no final da partida, uma confusão começou na arquibancada. “Dois torcedores começaram a se provocar com palavras, um concordando com a atitude de um jogador e o outro defendendo outro jogador. E o que me deixou mais constrangido e decepcionado é que a torcida começou a incentivar. Cerca de 350 pessoas estavam ali, é muito perigoso, e por causa dessas atitudes, começou uma briga generalizada dentro do estádio”, contou Flávio Almeida.
Foi feito contato com a Polícia Militar logo no início da confusão, mas os policiais só chegaram no final da segunda partida, quase uma hora depois, quando a maioria já havia ido embora. “Nós precisamos de segurança e o campeonato fica paralisado até que recebamos esse respaldo”, garante Flávio Almeida. Apesar da violência, a partida foi finalizada com 14 gols para o Via Real e 2 para o Deportivo. No segundo jogo, Agroder Futebol Clube ganhou com 9 gols contra 4 do Nossa Senhora Aparecida.
Por Samira Cunha
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