Ainda segundo o engenheiro, o Horário de Verão pode gerar uma série de outros ganhos. “Com a sua adoção, é possível, por exemplo, facilitar a programação de manutenções, reduzir a necessidade de geração térmica para atendimento de ponta, minimizar a necessidade de investimentos para atendimentos localizados e preservar o meio ambiente, já que a poluição que seria produzida pela queima de combustível fóssil é evitada”, explica Wilson.
De acordo com Wilson Lage, como nesta época os dias ficam mais longos, a economia registrada, principalmente nas regiões mais ao Sul do Estado, pode ser bastante significativa. “Quanto maior a distância da linha do Equador, maior o efeito do horário”, comenta.
Esta é a 42ª edição do Horário de Verão que, desde 2008, possui data fixa de início (terceiro domingo de outubro) e término (terceiro domingo de fevereiro). Essa medida é adotada em cerca 84 países do mundo, sendo que os países do Hemisfério Norte adotam a medida entre março e outubro, enquanto que no Hemisfério Sul o horário de verão é adotado entre outubro e março.
Cemig estima uma redução de 320 MW em Minas Gerais, no horário de pico