A meta para cobertura vacinal de febre amarela, estabelecida pelo Ministério da Saúde, é de 95%. Em Minas Gerais, embora a cobertura já tenha alcançado 91,4%, estima-se que cerca de 3 milhões de mineiros ainda não foram se vacinar. Um alto número, se considerarmos que a vacina faz parte do calendário rotineiro de vacinação de Minas Gerais desde 2008 e encontra-se disponível nos postos de saúde de todo o estado, durante todo o ano.
A coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Eva Lídia Arcoverde, explica que o perfil dos não vacinados concentra-se especialmente na faixa-etária de 15 a 59 anos de idade, justamente a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017 e 2018.
Período sazonal
O período compreendido entre dezembro e maio é característico por apresentar um aumento nos índices de chuva e, consequentemente, na proliferação do vetor de transmissão da febre amarela silvestre, o Haemagogus e o Sabethes. Como nesse cenário a probabilidade da ocorrência de casos é maior, a vacina continua sendo a melhor forma de prevenção.
De acordo com Eva Lídia Arcoverde, toda pessoa acima de nove meses de vida que mora ou vai viajar para área rural, de mata ou silvestre deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se vacinar contra a Febre Amarela.
“A vacina é gratuita e oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Idosos acima dos 60 anos e gestantes devem ser avaliadas por uma equipe de saúde em relação ao benefício e risco da vacinação, levando em conta o risco de eventos adversos”, explica a coordenara Estadual de Imunização.
Sintomas
A febre amarela é classificada como uma doença infecciosa grave, que provoca febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Os primeiros sintomas aparecem de 3 a 6 dias depois da infecção. A orientação é buscar um serviço de saúde aos primeiros sinais.
Outras informações disponíveis em:www.saude.mg.gov.br/febreamarela.
Por Agência Minas/Edição Folha
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