Maio chegou e veio acompanhado da cor roxa para alertar a sociedade sobre as doenças inflamatórias intestinais (DII’s). Ainda que pouco conhecidas, elas afetam a qualidade de vida e interferem também na convivência familiar e social.
Para reforçar a atenção ao tema, foi criada uma campanha idealizada pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), para conscientizar sobre o problema que pode ser diagnosticado em qualquer idade.
A retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC) são as principais enfermidades do intestino. Apesar de não terem cura, o tratamento adequado pode impactar positivamente na qualidade de vida dos pacientes, diminuindo o índice de complicações. Além do intestino, as inflamações também podem afetar outros órgãos, causando problemas oculares, articulares, de pele, aftas orais, de vias biliares e fígado.
O maio roxo é dedicado ao cuidado e a atenção aos sinais que o corpo dá, esse é um dos pontos cruciais. Perda de peso, dores abdominais, sangramento, febre, dores abdominais, anemias são comuns no caso da retocolite ulcerativa.
Acreditava-se até pouco tempo que a alimentação era um dos fatores determinantes para as doenças inflamatórias intestinais, porém, pesquisas recentes apontam que um distúrbio do sistema imunológico pode ser uma das principais causas da doença. Ou seja, uma resposta imunológica anormal faz com que o sistema ataque as células do próprio organismo - caso as células da mucosa do cólon e do reto, no caso da RCU.
Já no caso da doença de Crohn, ela acomete a parte inferior do intestino delgado e grosso, sendo provocada pela desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. A doença de Crohn é mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária.
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