No primeiro quadrimestre deste ano, a chikungunya teve um aumento de mais de 3.251% em comparação aos primeiros quatro meses de 2016, quando 298 casos foram diagnosticados em Minas. Em 2017, foram 9.986 ocorrências no mesmo período. O vírus é novo e reacende o alerta sobre a importância de manter o combate ao Aedes, mesmo fora da estação chuvosa.
Transmitida pelo vetor Aedes aegypti, a chikungunya é uma doença viral que, na fase aguda, apresenta sintomas como febre alta, dor muscular, exantema (erupção na pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite). Em Minas Gerais, a circulação autóctone (dentro do próprio território) desse vírus acontece desde 2015.
Para o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Rodrigo Said, esse aumento no número de casos pode ser explicado por diversos fatores. Um deles é, justamente, a transmissão da doença pelo mosquito.
“Hoje, no nosso Estado, temos todas as condições ambientais, econômicas, sociais e culturais para apresentar alto padrão de circulação e alta densidade. Outro fato é que estamos falando de um vírus que foi recentemente introduzido em Minas, com a sua circulação autóctone identificada no ano de 2015. Ele nunca circulou anteriormente. Assim, não temos proteção em nosso organismo, ou seja, proteção imunológica”, argumenta.
Por Hoje em Dia
Deixe um comentário