Nos dias de hoje, escrever qualquer coisa a mão é raridade. No máximo um recado, ou uma anotação rápida. Com a era digital, os computadores, tablets e smartphones tomaram conta da rotina das pessoas e tudo é feito através dessas tecnologias. Porém, estudiosos de todo o mundo estão atentos aos impactos que isso provoca à saúde.
Um cientista da Noruega constatou que quem escreve uma informação à mão se lembra mais dela do que se tivesse apenas a digitado. A explicação é a escrita manual demanda mais esforço e concentração do cérebro, favorecendo o processo de aprendizagem.
Um artigo publicado no “The Journal of Learning Disabilities” revelou que escrever à mão, formando letras, envolve a mente, e isso pode ajudar as crianças a prestar atenção à linguagem escrita.
Já uma professora da Universidade de Indiana estuda o desenvolvimento infantil com ligação entre a caligrafia e o cérebro. Larin James descobriu que as crianças que aprenderam a escrever à mão, os padrões de ativação do cérebro em resposta às letras mostraram mais ativação daquela rede de leitura, mesmo que as crianças ainda estivessem em um estágio muito inicial na caligrafia.
Por O Tempo
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