A Coordenação da Vigilância Epidemiológica de Guanhães emitiu, na manhã desta sexta-feira (05), um alerta informativo sobre o risco para infestação do mosquito Aedes, transmissor das doenças: Dengue, Chikungunya e Zica, neste período de calor e chuvas.
Segundo a pasta, já está tendo uma mudança no quadro de infestação pelo mosquito no município. “Através do trabalho da equipe de endemias temos encontrado larvas positivas em vários ou quase todos os bairros trabalhados, inclusive na zona rural. De 25/12/17 até a 02/01/18 foram encontrados focos positivos no Bela Vista, Itambé, Vicente Guabiroba, Nações, Aod Pereira, Centro de Guanhães, Alto do Rosário, Alto do Cruzeiro, Cruzeiro e Avenida Alberto Caldeira e ainda em Farias e Correntinho”, informou a coordenadora Neusa Mendes.
De acordo com a coordenadora são muitas as localidades com foco positivo do mosquito, o que deve deixar a população em alerta e vigilante, pois as doenças transmitidas pelo mosquito são graves e o Estado de Minas Gerais teme, para este período crítico, por uma tríplice epidemia.
E ela ressaltou: “É importante ficar claro que sem a participação de toda comunidade não é possível garantir segurança aos moradores de Guanhães. Esta semana a zona rural está sendo trabalhada e uma grande quantidade de lixo que acumula água foi encontrada dentro dos domicílios e a nível do solo, ou seja, de fácil acesso para retirada”.
Dessa forma, é preciso que cada cidadão compreenda a importância de retirar pelo menos uma vez por semana um tempinho para vistoria em seus imóveis, casas e quintais.
Ainda segundo Neusa, a equipe da Vigilância vai trabalhar de forma diferenciada e intensificada com objetivo de evitar em 2018 a consequência mais grave das doenças causadas pelo Aedes, que é o óbito, e para isso pede a parceria da população. “Contamos com o apoio de todos. Toda semana iremos divulgar a situação epidemiológica para toda a população ter ciência de como estamos enfrentando este período.”
A Vigilância ainda solicita aos moradores da zona rural que fiquem atentos ao aparecimento de macacos mortos, e caso encontrem, entrem em contato imediatamente com o setor devido ao risco do retorno de casos de febre amarela na região.
Por Folha
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