Na tarde dessa quarta-feira (06), a Prefeitura de Virginópolis fez um comunicado em sua página no Facebook, para informar a população que aderiu ao programa Minas Consciente, lançado no mês de abril pelo Governo Estadual. A decisão foi tomada pelo Comitê Municipal de Ações Emergenciais Covid-19 de Virginópolis-MG – CMAE.
No dia 28 de abril, o Governo de Minas anunciou os protocolos sanitários do programa para que as prefeituras pudessem avaliar condições e permitir – ou não – a retomada das atividades da economia em meio à pandemia do novo coronavírus. Com isso, Virginópolis é a primeira cidade da região a anunciar adesão ao programa.
O plano agrega dados econômicos e de saúde pública que resultam em orientação para que as prefeituras possam tomar a decisão “responsável, segura e consciente. As atividades econômicas são divididas em quatro “ondas” (verde – serviços essenciais; branca – baixo risco; amarela – médio risco; vermelha – alto risco).
Essas atividades podem ser liberadas para funcionamento de forma progressiva, conforme indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença, avaliando-se o cenário de cada região do estado e a taxa de evolução da COVID-19. Confira:
Onda verde (serviços essenciais)
1. Agropecuária
2. Alimentos
3. Bancos e seguros
4. Cadeia produtiva e atividades acessórias essenciais
5. Construção civil e afins
6. Fábrica, energia, extração, produção, siderúrgica e afins
7. Saúde
8. Telecomunicação, comunicação e imprensa
9. Transporte, veículos e Correios
10. Tratamento de água, esgoto e resíduos
Onda branca (baixo risco)
1. Antiguidades e objetos de arte
2. Armas e fogos de artifício
3. Artigos esportivos e jogos eletrônicos
4. Floriculturas
5. Móveis, tecidos e afins
Onda amarela (médio risco)
1. Departamento e variedades
2. Livros, papelaria, discos e revistas
3. Vestuário
Onda vermelha (alto risco)
1. Decoração, design e paisagismo
2. Duty free
3. Formação de condutores
4. Hotéis e afins
5. Informática e comunicação não essencial
6. Jóias e bijuterias
7. Salões de beleza e estética
Alguns setores foram excluídos das ondas por, segundo a Secretaria de Saúde, "necessitarem uma ótica diferenciada de tratamento":
• Setores que só poderão ser retomadas quando houver controle da pandemia: atividades que geram um risco extremamente alto para a população brasileira, com grande aglomeração de pessoas e alta possibilidade de contágio, tais como grandes eventos, museus, cinemas e demais atividades incentivadoras de grandes aglomerações, além de turismo em geral, clubes, shopping centers, academias, atividades de lazer e esportivas;
• Instituições de ensino: estas atividades têm uma ótica particular de funcionamento, que perpassariam as ondas e que devem ser avaliadas pela Secretaria de Estado de Educação em conjunto com as demais secretarias;
• Administração pública, organismos internacionais e transporte público; regulados em atos próprios.
A adoção das medidas e a retomada das atividades econômicas fica, a critério dos prefeitos e prefeitas de cada cidade. Cada empresário, antes de retomar qualquer atividade econômica, deve conferir com a prefeitura se o município aderiu ao programa de flexibilização.
O programa já está valendo. As 'ondas' preveem uma lógica gradual e sequencial de abertura, para que a retomada se dê de forma progressiva na sociedade, observando os impactos na rede assistencial. A Secretaria de Estado da Saúde vai monitorar os indicadores sugeridos para tomada de decisão. Assim, a partir destes indicadores será possível identificar se seria o momento de proceder a uma nova onda, manter a onda atual ou retroceder a uma situação anterior, caso os dados e a tendência local sejam de agravamento.
Por Folha com informações ASCOM Virginópolis e Estado de Minas
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