Esta quarta-feira (31) será marcada por uma rara coincidência envolvendo a Lua: quem olhar para o céu do ponto certo do planeta poderá testemunhar, no mesmo dia, uma Superlua, uma Lua Azul e uma Lua de Sangue, esta última em decorrência de um eclipse lunar. A agência espacial americana, Nasa, está chamando essa junção de "Superlua Azul de Sangue" (Super Blue Blood Moon).
Infelizmente, no Brasil o eclipse não será visto, com exceção de algumas localidades do extremo norte do país. Portanto, à maioria dos brasileiros, resta apenas observar a Lua cheia em seu perigeu, o que se chama de Superlua.
A UFVJM em Diamantina o grupo AstroVale realizará um evento para a observação astronômica da Superlua de 20h30 às 23h, no mirante em cima do Espaço JK, no Campus I da UFVJM. Além da observação, será realizada uma palestra sobre os fenômenos, com observação em telescópios. O evento é aberto a todos os públicos.
AstroVale é um projeto de extensão, aprovado no Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex) da UFVJM.
O que são os fenômenos que vão acontecer nesta quarta:
• Superlua: ocorre quando a Lua está cheia e em seu ponto mais perto da Terra na órbita ao redor do nosso planeta. Esse período é chamado de perigeu, quando o satélite aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (Microlua) – quando está mais distante.
• Lua Azul: apelido dado à segunda lua cheia que acontece em um mesmo mês. Por ser apenas uma referência ao calendário, não tem de fato uma relação com alguma alteração de cor ou aparência do satélite.
• Eclipse lunar: ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra, o que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente inclinada com relação à da Terra em torno Sol.
• Lua de Sangue: durante o eclipse, a Lua não desaparece totalmente da vista, mas adquire uma tonalidade avermelhada.
Esta Superlua é a terceira de uma série que começou em dezembro. Esse fenômeno pode ser observado a olho nu, de acordo com a Nasa, mas é difícil para os nossos olhos fazerem a distinção precisa dessas mudanças de tamanho com o satélite localizado em um lugar tão alto e em um vasto céu à noite.
Por G1/Edição Folha com informações UFVJM
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