O Prefeito de Serro, Guilherme Simões, proibiu a circulação de caminhões acima de 2 eixos nas áreas urbanas da cidade.
A medida, editada por decreto municipal, partiu de reivindicações das comunidades contra os danos causados pelo aumento de tráfego de caminhões pesados na Av. Minas Gerais, parte da Rua Deputado Augusto Clementino e adjacências, e da constatação de danos nas ruas, casas e sistemas de esgotos, principalmente no Bairro Machadinho.
De acordo com o município, o tráfego de Caminhões com 30, 60 e até 160 toneladas tem causado grande transtorno e riscos para as comunidades dos bairros Machadinho, Várzea, Leiteiro, no entroncamento de Alvorada de Minas, até o Pasto do Padilha, com muitas ruas diretamente afetadas, como a Sinval Lins, a Rio Branco e a Av. Dom André, tendo ocorrido acidentes com lesões graves e até mortes na rodovia MG 010.
Há, hoje, um movimento desproporcional de caminhões extrapesados carregando suprimentos para a empresa mineradora, Anglo American, em Conceição do Mato Dentro, trafegando nos sentidos Curvelo – Serro, Guanhães – Serro e ainda envolve o anel rodoviário, que absorve parte do tráfego da Rodovia 040, que liga Vitória - ES à Brasília - DF.
A equipe da Prefeitura de Serro, com o apoio técnico de um engenheiro especialista, cedido pela Associação dos Municípios do Vale do Jequitinhonha – AMAJE realizou um relatório dos impactos dos caminhões fornecedores da empresa Anglo na cidade. O documento considerou desproporcional o tráfego de veículos pesados na área urbana, com grave comprometimento ao patrimônio material e humano da tricentenária cidade de Serro.
Segundo Guilherme, as reivindicações aos órgãos estaduais e à própria empresa, para adequar o fluxo de tráfego à realidade do município estão sem solução desde seu segundo mandato como prefeito, em 2011 e 2012.
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