Um incêndio de grandes proporções destruiu a Igreja de Santa Rita de Cássia, no distrito de Sopa na tarde de sexta-feira (05) em Diamantina.
A Igreja Centenária tombada pelo patrimônio do município e que havia sido restaurada em 2015 foi consumida rapidamente pelas chamas e sobraram somente as paredes. Não houve vítimas e a igreja estava fechada na hora do incêndio.
As causas e circunstâncias do fogo, que estão sendo investigado pela Polícia Civil, ainda são desconhecidas. Uma testemunha ouvida por um veículo de comunicação estadual, que se identificou apenas como Antônio, contou que ouviu explosões de fogos na hora do incêndio e que o material estava sendo guardado para um casamento que aconteceria neste sábado.
O Corpo de Bombeiros não confirma a informação, mas não descarta a hipótese. A perícia da Polícia Civil foi para o local na hora do incêndio para realizar a investigação. “Não temos informação sobre isso (fogos de artifício). Vamos esperar a conclusão dos trabalhos da perícia técnica sobre o incêndio”, afirma a secretária municipal de Cultura e Turismo de Diamantina, Márcia Betania Oliveira Horta.
As chamas começaram por volta das 15h30 e consumiram a torre, telhado e todo o interior da igreja. Restaram apenas as paredes do bem tombado pelo patrimônio histórico municipal de Diamantina. A construção tem sua época de origem desconhecida, mas provavelmente datando da primeira década do século 19. Considerada patrimônio municipal, ela foi restaurada em 2015.
Em 2011, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) reconheceu o local como bem de revelância histórica. Em nota, o Iepha-MG se solidarizou pelo incêndio e ofereceu apoio técnico para a recuperação do bem cultural. O templo se destaca como o principal monumento arquitetônico do distrito de Sopa, que, de acordo com Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 540 habitantes e 277 residências.
A localidade está a 16 quilômetros da sede do município. Com uma torre única frontal, a capela tinha altar-mor todo em madeira.
Combate às chamas
Uma equipe de nove militares em três viaturas combateu as chamas e contou com apoio de um caminhão-pipa da Copasa. Equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico também se deslocou para o vilarejo, junto com Polícia Militar (PM), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Defesa Civil Municipal.
Por Estado de Minas
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