Os centros culturais do Rio de Janeiro apostaram com tudo em mostras fotográficas. São pelo menos sete exposições espalhadas por vários cantos da cidade, entre elas, o acervo do Cronista Visual de Diamantina, Francisco Augusto Alkmin, mais conhecido como Chichico Alkmin .
São mais de 170 fotografias retratando Minas Gerais no começo do século XX. O mineiro captou imagens dos pequenos garimpeiros de Diamantina, bem como os comerciantes e a indústria local. Há fotos também de casamentos, batizados, funerais e cenas do cotidiano.
A série está hospedada no Instituto Moreia Salles, e a exposição acontece de terça a domingo, das 11h às 21h, até o próximo domingo, 1º de outubro.
Sobre o Fotógrafo
O mineiro Chichico Alkmim (1886 – 1978), autodidata, pioneiro da fotografia de estúdio em Diamantina, e primeiro cronista visual da cidade, atuou na profissão, que adotou em 1907, até 1955. Seu primeiro ateliê foi inaugurado em 1912.
A obra de Chichico, que compreende imagens da arquitetura diamantinense, sua religiosidade, costumes, ritos e retratos de seus habitantes, é uma das principais referências da memória visual de Minas Gerais. Foi o mestre do fotógrafo Assis Horta(1918-), outro mineiro de Diamantina, que se tornou conhecido por registrar a classe trabalhadora na era Vargas.
Por Folha com informações Portais de Notícias
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