Diante dos últimos casos de sarampo registrados no Brasil, no estado de Roraima, e em alguns países da Europa, por onde circulam brasileiros, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta sobre a importância da vacinação para prevenir a doença.
O sarampo estava erradicado no Brasil desde 2015 e as autoridades já temiam o retorno da doença após o aumento da migração no norte do país. A doença é causada pelo Morbilivírus, potencialmente grave, transmissível e bastante comum na infância, mas pode acometer pessoas de qualquer idade.
Toda criança de um ano de idade deve ser vacinada contra o sarampo, com duas doses, sendo a primeira dose aos 12 meses de vida com a vacina Tríplice Viral e uma segunda dose deve ser aplicada aos 15 meses de vida com a vacina tetra viral. Homens e mulheres de até 49, que não foram vacinados devem receber a dose da vacina.
Profissionais dos setores do turismo e do transporte, ou seja, hotéis, aeroporto, serviços de táxi, e outros, deverão estar imunizados contra o sarampo e a rubéola. Qualquer pessoa que for viajar para regiões endêmicas, e que não estiver com o cartão de vacinas em dia, deve se vacinar pelo menos duas semanas antes da partida.
Guanhães
Em Guanhães a vacina está disponível em todas as unidades de saúde. Segundo a Vigilância Epidemiológica, há anos não há notificações da doença no município.
É muito importante saber que mulheres grávidas não devem ser vacinadas, exceto em situações de alto risco de exposição ao vírus do sarampo. Pacientes com leucemia, linfomas, AIDS e outros problemas que afetem a imunidade precisam ser avaliados individualmente.
Doença
O sarampo é uma doença infecciosa viral e extremamente contagiosa. A transmissão se dá por meio de secreções das vias respiratórias, podendo ser transmitida diretamente de uma pessoa à outra por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O contágio pode acontecer, também, por dispersão de gotículas no ar, em ambientes fechados como escolas, creches e ônibus.
Os principais sintomas são febre alta, manchas avermelhadas em todo o corpo, congestão nasal, tosse e olhos irritados e pode causar complicações graves como cegueira, encefalite, diarreia intensa, infecções do ouvido e pneumonia, sobretudo em crianças com problemas de nutrição e pacientes imunodeprimidos.
Segundo Luciene Rocha, caso apresente sinais da doença, o indivíduo deve procurar o serviço médico o mais rápido possível e evitar transitar em locais públicos.
Por Agência Minas/Edições Folha
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