Depois da publicação da matéria dessa quinta-feira (27) sobre a infestação de escorpião em bairros da cidade, outra demanda de saúde pública e agora também de cunho ambiental, chegou hoje à reportagem da Folha.
Nos próprios comentários da notícia publicada na nossa fanpage ontem, muitos cidadãos já se mostravam indignados com as constantes queimadas que tem ocorrido na cidade, sejam em lotes ou em pastos. Muitos deles inclusive acreditam ser esse um dos motivos do aparecimento dos aracnídeos, em especial, os escorpiões.
Se antes essa atitude era considerada algo cultural, hoje é crime ambiental e acarreta em graves consequências para saúde, para o meio ambiente e também para o bem estar de quem é obrigado a conviver com as fuligens, como é o caso de uma moradora do bairro Santa Efigênia que preferiu não se identificar.
Em contato na manhã de hoje, ela desabafou: “essa noite colocaram fogo em um loteamento aqui perto e a queimada foi a noite inteira. Minha casa está toda suja, dentro e fora também, não tenho condição de abrir uma porta nem janela por causa da fumaça, sem falar na piscina tomada pela sujeira, na área nem da para varrer pois o vento espalha tudo. Essa não foi a primeira vez nesse ano, na última semana viajei e quando cheguei tive a infelicidade de encontrar minha casa no mesmo estado, inclusive o trabalho de relavar as roupas que estavam no varal, e como a gente fica? Se não querem essa situação para eles porque querem para os outros?”, manifestou.
A cidadã pede providências da administração municipal para que multe esses infratores e também do legislativo guanhanense para que crie uma lei que obrigue as pessoas, a pelo menos, capinar os lotes trimestralmente evitando assim as queimadas. “Na cidade de Ribeirão Preto (SP), por exemplo, os donos de lote que não fazem a limpeza de 3 em 3 meses são multados em R$1.2000”, comentou.
E ela ainda opinou: “além de tudo é uma tremenda falta de educação, as pessoas não tem consciência ecológica? Existem animais nesse loteamento como os que eu vi: corujas e coelhos”.
Segundo a cidadã, outros moradores do bairro também estão indignados e desesperados com essa situação e esperam providências. Outra moradora informou que sempre que acontecem esses casos ela liga na secretaria de Meio Ambiente, denuncia e nada é feito.
Na tarde de hoje a reportagem da Folha tentou contato na mesma secretaria, mas até a postagem dessa matéria não obteve êxito.
Por Folha foto: internauta Folha
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