Microrregional de Guanhães permanece na ONDA AMARELA
Como alerta para prevenção à covid-19 em Minas Gerais, metade das 14 macrorregiões de Saúde do estado terá mais restrições de atividades a partir desta quinta-feira (3/12). De acordo com as novas resoluções do Comitê Extraordinário Covid-19, deliberadas em reunião dessa quarta-feira (2/12), sete macrorregiões estarão na onda amarela, quatro na onda vermelha e três na onda verde.
A Macrorregional Centro, em que Guanhães faz parte, estava na ONDA VERDE e regrediu para a ONDA AMARELA. No entanto, não haverá nenhuma alteração nas nove cidades pertencentes à Microrregional de Guanhães, uma vez que o Comitê de enfrentamento à COVID optou por permanecer na ONDA AMARELA quando a MACRO progrediu, em outubro, para a ONDA VERDE.
Segundo o Estado, um dos principais motivos para a cautela neste momento é a identificação de uma alta de 27% no índice de contaminação da covid-19 na última semana. Por causa desse quadro, as macrorregiões Centro, Centro-Sul, Norte e Oeste saem da onda verde e retornam para a onda amarela. Além delas, as macrorregiões Sudeste, Sul e Vale do Aço permanecem na onda amarela, estágio no qual são permitidos serviços como academias, salões de beleza, clubes, além do consumo em bares e restaurantes.
Apenas as macrorregiões Noroeste, Triângulo do Norte e Triângulo do Sul permanecem na onda verde, fase em que são permitidos serviços com maior nível de contágio, como cinemas e discotecas. Na onda vermelha, a mais rígida do Minas Consciente, com autorização apenas para o funcionamento de serviços essenciais - como farmácias, padarias e supermercados - foram incluídas as macrorregiões Jequitinhonha, Leste do Sul e Nordeste, além da manutenção da macrorregião Leste.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, a regressão de metade das macrorregiões em Minas Gerais foi impulsionada pelo aumento de casos na última semana, reflexo principalmente das movimentações do período eleitoral.
"Tivemos um aumento da incidência em todas as regiões, não tivemos aumento proporcional de óbitos, mas estamos vendo o aumento por demanda de internações. Ainda há bastante leitos de terapia intensiva no estado como um todo. Mas é importante reforçar a necessidade de cuidado, de distanciamento e atenção da população durante todo o mês de dezembro", alertou o secretário.
Devido ao estado de alerta em Minas, a recomendação é para que as pessoas mantenham as medidas de distanciamento e isolamento social, além do uso constante de máscara e álcool em gel.
"De forma geral, oriento efetivamente que a sociedade preste atenção no distanciamento, evite sair de casa de forma desnecessária, evite aglomeração nas ruas e principalmente que evite festas e bares nesses próximos dias porque pode trazer risco para todos", disse Carlos Eduardo Amaral.
Por Folha com Informações Agência Minas
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