Nesta segunda-feira (28), a mobilização dos caminhoneiros entrou no oitavo dia. A categoria reivindica diminuição no preço do diesel. Por causa da paralisação, diversas cidades começaram a enfrentar problemas de abastecimento de produtos como combustíveis e alimentos.
Em Guanhães, o município decretou Estado de Calamidade Pública e diversos serviços estão reduzidos ou paralisados.
Durante o fim de semana um dos supermercados da cidade limitou a compra de produtos em grande escala. O limite é de cinco unidades para cada produto, além disso, o supermercado ressaltou em avisos pendurados nas prateleiras de alimentos, que não será vendido atacado.
O Gerente de Compras de outro supermercado da cidade consultado pela reportagem da Folha, contou que o sistema de limitação ainda não esta acontecendo, mas que se a procura continuar como está, logo terá que colocar em prática, “As pessoas estão comprando para estocar, se continuar dessa forma, vamos ter que limitar, para que atenda a todos” explicou.
O gerente ainda contou que o reabastecimento está comprometido e para normalizar demandará tempo, “Estive conversando com um dos motoristas do Ceasa que reabastece e quando a greve paralisar, ainda levará cerca de 30 dias para que tudo seja normalizado, talvez por esse motivo, teremos que limitar” concluiu.
Um terceiro estabelecimento informou que também não esta limitando a compra de produtos, o proprietário explica que ainda não viu a necessidade de tomar tal medida e acredita que a greve termine nos próximos dias, porém, ele não irá vender enormes escalas às pessoas que querem se aproveitar a oportunidade,
“Aqui esta tudo normal, não limitei nada, não vi necessidade, até porque acho que a greve deve terminar nos próximos dias e tudo se normalizará, mas tem pessoas que são oportunistas e querem chegar aqui e levar todo o meu apresuntado, por exemplo, isso não posso deixar, mas os meu clientes podem vir e encher o carrinho a vontade”, falou.
Por Folha
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