O protesto dos caminhoneiros que entra em seu quinto dia contra o aumento no preço do diesel já começa afetar o abastecimento em armazéns e agropecuárias na maior cidade da região.
Segundo informações da Cooperativa Regional dos Produtores Rurais do Centro Nordeste Mineiro (Coopercentro), três carretas que iriam abastecer o galpão e armazéns cooperados estão paradas. Dessa forma, de acordo com a cooperativa, o estoque existe, mas a partir de amanhã já pode complicar devido ao desabastecimento.
Em dois estabelecimentos apurados pela reportagem da Folha, alguns itens já estão em falta. “Ração para vaca ainda temos estoque, por que tivemos sorte do caminhão chegar dois dias antes da greve, mas o milho de consumo está zerado o que afeta e muito o pequeno produtor”, informou Tadeu Coelho, da Agropecuária Guanhães.
Já no Armazém CCPR, associada da COOPERCENTRO, a ração acabou.
“Nosso estoque está zerado, já o fubá e milho estão em pouca quantidade, agora é esperar, né? Alguns produtores têm reclamado, outros concordam com a greve e acabam ficando aliviados pela falta da ração para vacas já estão com problemas pra estocar o leite, pela falta da captação”, explicou o funcionário Luis Felipe Caldeira.
Outra situação que afeta diretamente o produtor são as doses da vacina contra a febre aftosa para vacinar bovinos e bubalinos, independentemente da idade.
A campanha começou no início do mês e o produtor pode adquirir a vacina até o dia 31/05/18, dessa forma, ele tem até 10 (dez) dias após o fim da etapa para realizar a declaração, ou seja, até 10/06/2018 para declarar.
Segundo apurado nos estabelecimentos ainda tem doses, mas o estoque é pequeno e não há previsão para reposição.
Por Folha
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