A jovem Emillim Rayssa de 25 anos entrou em contato com a reportagem da Folha na última semana com o objetivo de ajudar a mãe, Maria Luzia de Pinho Lourenço da Silva, a encontrar seus familiares em Guanhães.
De acordo com Emillim, Maria Luzia e a irmã Lili (Amélia) foram doadas quando crianças porque o pai, Sebastião Fidelis Machado, havia falecido e a mãe, Maria de Pinho, não tinha condições de cuidar de todos os filhos.
“Minha avó não queria que elas fossem separadas, mas por causa dos maus tratos que sofreram pelo casal que as adotaram, elas decidiram a fugir e cada uma foi para um lado. Minha mãe veio para São Paulo onde frequentou um lar de freiras e depois foi morar na casa de uma amiga da assistente social, que a fez de escrava; foi quando ela fugiu pela segunda vez.”
Emillin contou que a mãe morou na rua, passou frio, fome e chegou ao ponto de ter que comer comida do lixo para sobreviver. Mesmo depois de tudo isso, hoje aos 60 anos, ela sonha em reencontrar a mãe, os irmãos ou algum parente próximo.
“Gostaria muito de pedir a ajuda de vocês nessa missão. Minha mãe chegou a ir até Guanhães, mas como tudo mudou, ela nem sabia por onde começar a procurar.”
Se você tiver alguma informação sobre o paradeiro dos familiares de Maria Luzia de Pinho Lourenço da Silva, gentileza entrar em contato com a reportagem da Folha pelos telefones: 3421-1426/2529 ou pelo Whats 101: 98803-0101
Por Folha
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