Neste mês de novembro, o guanhanense Leonardo Filipe da Silva teve dois de seus artigos publicados no Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação (SBSI), que ocorreu entre os dias 03 e 06, na cidade de São Bernardo do Campo. Ele também está como o segundo autor premiado como melhores trabalhos da trilha principal do evento.
O SBSI firmou-se no cenário nacional como o mais importante evento na área de Sistemas de Informação, congregando grande parte da comunidade nacional com interesse na área. Realizado pela Comissão Especial de Sistemas de Informação da SBC (Sociedade Brasileira de Computação), trata-se de um evento anual e itinerante, que a cada ano acontece em uma cidade do Brasil.
Leonardo tem 25 anos, graduou-se em Sistemas de Informação pelo IFMG/SJE, e atualmente reside em Lavras, onde cursa Mestrado em Ciência da Computação na Universidade Federal de Lavras.
Um de seus trabalhos é sobre o uso de padrões de design de interação em sistemas de informações móveis do governo brasileiro. Já o outro, aprofunda sobre a questão dos requisitos de acessibilidade para o desenvolvimento dos aplicativos móveis dos Órgãos Federais do país.
O segundo artigo já faz parte de sua pesquisa de mestrado. Foi também através dele que Leonardo conquistou a premiação no evento.
Ambos os artigos podem ser acessados através dos links:
https://dl.acm.org/doi/10.1145/3411564.3411651
https://dl.acm.org/doi/10.1145/3411564.3411643
À reportagem da Folha, Leonardo afirmou que a oportunidade de trabalhar contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa e ciência no país tem sido muito gratificante para ele: “contribuir através da publicação de artigos é muito satisfatório. Os artigos permitem não só reafirmar as descobertas que obtemos como também compartilhar conhecimento com outros pesquisadores do mundo. A grande chave da ciência está no conhecimento que é compartilhado”, disse.
Ele, que tem vontade de continuar na área de pesquisa trabalhando com tecnologia e inovação, deixa uma mensagem para os conterrâneos que têm vontade de seguir por este caminho:
“O caminho da ciência, pesquisa, tecnologia e inovação é fascinante.
E todos podem ser pesquisadores nas inúmeras áreas do conhecimento.
Não é fácil, às vezes parece muito trabalhoso e difícil, mas o resultado que se alcança é sem dúvidas a melhor parte. A ciência e pesquisa é para todos. E eu sou prova disso. Não é o dinheiro, seu endereço, sua cor, ou qualquer outro fator socioeconômico ou demográfico que define isso. Inteiramente depende do seu interesse em fazer a diferença. A pesquisa e ciência valem a pena e são elas que movem o país, na busca de dias melhores para todos”, finalizou.
Assim sendo, como pesquisador ou colaborador de uma organização eu quero muito continuar trabalhando com propósito nas coisas que eu faço. Em especial, aquelas que forem contribuir para a sociedade como um todo.
Por Folha
Foto: Arquivo Pessoal
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