Amanhã, quinta-feira, 2 de novembro, celebra-se o dia dos fiéis defuntos. Para a Igreja católica não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de se rezar pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus.
Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.
Segundo o professor de teologia Frei Ribamar Gomes de Souza, a Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja, segundo ele, que pode ter sido ensinado pelos apóstolos.
“A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal. A esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo”, disse.
O dia de finados também é uma tradição forte na cultura de muitos guanhanenses, que anualmente tem o hábito de visitar e lavar as tumbas de seus entes queridos, deixando flores para homenageá-los.
De acordo com a funcionária de uma floricultura da cidade, Joelma Lopes, o estabelecimento já recebeu várias encomendas, e como em todos os anos, amanhã (02) vai haver um estande de flores na porta do cemitério.
“As pessoas não abrem mão de visitar os túmulos, mesmo com chuva. Todos os anos sempre recebemos muitas encomendas”, afirmou.
Por Folha
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