Nesta semana o setor de Vigilância Epidemiológica de Guanhães divulgou números preocupantes sobre os focos do mosquito aedes aegypti encontrados em Guanhães. O mosquito é transmissor da dengue, zika e Chikungunya, doenças que podem evoluir causando sérias complicações.
Segundo as informações divulgadas pela pasta, o último LIRAa realizado no município, entre os dias 05 e 07 de janeiro, mostrou um índice de infestação predial (IIP) igual a 1,8, o que significa médio risco para o surgimento de epidemia (o ideal é que este índice seja sempre menor que 1).
O primeiro ciclo de Tratamento Focal do ano, iniciado no dia 06 de janeiro, também já apresenta resultados alarmantes. Até o dia 03 de fevereiro foram visitados 12.185 imóveis dos mais de 20 mil cadastrados no município de Guanhães, onde foram encontrados cerca de 200 focos positivos para o mosquito.
Ainda conforme informou o setor, esses focos foram encontrados em quase toda a cidade, mas principalmente nos Bairros Amazonas, Matadouro, Miguel e Almas, Itambé, Alberto Caldeira e Cidade Nova.
Os principais depósitos identificados foram: plantas aquáticas, tambores encontrados em construções e quintais, ralinhos de banheiro em desuso e de áreas de serviço, bebedouros de animais domésticos, pneus, baldes e latas em terrenos baldios e quintais, caixas de passagem de gordura e pratinhos de vasos de plantas.
ALERTA
De acordo com o informe divulgado pela Vigilância Epidemiológica, a dengue, zika e Chikungunya apresentam um padrão estabelecido de sazonalidade, e o número de casos dessas doenças, especialmente da dengue, costuma aumentar no início do ano, com pico entre os meses de março e abril. O crescimento de casos suspeitos provoca aumento no número de casos graves, hospitalizações e óbitos, sobrecarregando os serviços de saúde.
Diante dos números alarmantes levantados pelo município de Guanhães, o pedido dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) é que a população colabore mais e que dedique parte do seu tempo, em casa, combatendo o vetor. “A população precisa participar; mudar de atitude. Um bom começo: aproveitar a quarentena para limpar o quintal. Não dá para achar que somente COVID-19 mata. A dengue também tira vidas”, diz parte da nota.
Por Folha
Foto Ilustrativa/Reprodução Internet
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