Hoje, 27 de abril, é comemorado o Dia Nacional da Empregada Doméstica. A data surgiu em homenagem a Santa Zita, uma mulher nascida em 1218, na Itália, que trabalhou desde os seus 12 anos de idade para uma família italiana. Depois de sua morte, em 27 de abril de 1278, ela foi nomeada pelo papa como a padroeira das empregadas domésticas.
Embora a história de Santa Zita surpreenda pelo tempo dedicado a uma só família (décadas), ela é mais comum do que se possa imaginar. Há muitas Santas Zitas espalhadas por aí: mulheres de fibra, que se dedicam anos a famílias. A guanhanense Irma Furbino de Souza é uma delas.
Nascida no distrito de Farias em 1956, Irma começou a trabalhar como diarista quando tinha 20 anos. Foi sua primeira profissão. Ela chegou a trabalhar em outros locais, mas logo retornou às casas.
“Sempre trabalhei em casa de família. Hoje estou a cerca de 40 na profissão. Cheguei a trabalhar em outros lugares, mas retornei às famílias porque gosto”, compartilhou.
A guanhanense criou os cinco filhos sozinha com o suor de seu trabalho. Hoje ela trabalha em uma casa onde já está há 20 anos e adora o que faz: “Aqui é diferente. É família. Os filhos deles são meus também. Ai de quem falar desses meninos”, brincou Irma, que tem certo parentesco com os patrões.
E a recíproca é verdadeira! Sabrina Furbino, uma das filhas do casal, era adolescente quando Irma começou a trabalhar em sua casa. Hoje, casada e com três filhas, ela só tem coisas boas para dizer: “A Irma é tudo em nossas vidas. É uma segunda mãe pra gente. É uma pessoa maravilhosa, batalhadora, guerreira. Sempre lutou para criar os filhos”, disse.
A Folha FM parabeniza todas as secretárias do lar, empregadas domésticas, ajudantes ou santas Zitas, que deixam suas casas todos os dias para cuidar das dos outros.
Deixe um comentário