Hoje é 15 de outubro, dia do Professor. A data foi oficializada nacionalmente como feriado escolar através do Decreto Federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. A comemoração começou em São Paulo, onde quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para comemorar esta data, e também traçar novos rumos para o próximo ano.
Embora seja a profissão mais importante do mundo, por se fazer necessária em toda ou qualquer área de atuação da vida, é também a mais desafiadora, por ser uma das mais desvalorizadas do mercado. E o professor de matemática Lucimar Albino sabe disso, mas ainda assim resiste e permanece em sala de aula.
Natural de Santa Terezinha, distrito de Senhora do Porto, Lucimar optou por cursar matemática após passar em um concurso público na cidade de Ibiá. Ele já era formado em técnico de saneamento pelo CEFET e na época queria Engenharia, mas não encontrou o curso nas cidades próximas onde morava. Foi ao concluir a faculdade, ainda nos estágios, que se identificou com a profissão e quis exercê-la. Decidiu então, fazer um concurso para trabalhar na rede estadual, onde se encontra atualmente com dois cargos.
Em meio a tantos desafios ao longo desses 17 anos, o professor da E.E Odilon Behrens, contou à reportagem da Folha o que o faz seguir na profissão: “O que me faz continuar é a necessidade de mostrar para esses adolescentes tão sem perspectivas, sem ambições, sem interesses em ter uma vida digna e com virtudes, que a educação não é a única porta, mas a mais ampla, onde há um campo enorme de possibilidades”.
Lucimar diz amar o que faz: “tenho prazer em acordar às 06h e ficar viajando como será o dia, mesmo que tenhamos pedras no caminho, estaremos lá com algum propósito”, afirmou.
O educador diz que atualmente não tem visto as pessoas sonharem mais em ser professor. “Hoje a maioria escolhe a educação como uma possibilidade de emprego estável e ocupação no mercado; e aos que sonham, só me resta parabenizá-los”, disse.
No dia de hoje, a equipe da Folha Parabeniza a todos os educadores do país, em especial os de Guanhães, que permanecem firmes e fortes na luta pela educação. Eles que ainda acreditam em um Brasil melhor e no futuro das pessoas.
Por Folha
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