"O tio do pavê" deve ficar de fora da ceia de natal deste ano. As autoridades da saúde não proíbem reuniões em casa durante a pandemia do novo coronavírus, mas recomendam que confraternizações não aconteçam nesse período.
Segundo o infectologista Carlos Starling, membro do comitê de enfrentamento da Covid-19 em Belo Horizonte, o momento não é para festas, mas se, mesmo assim, as pessoas optarem por passar o natal e o réveillon com parentes é preciso ter responsabilidade.
"Preferível que não tenha reuniões em casa. Se fizer, reúna o máximo de 7 pessoas que fazem parte do seu convívio. Mesmo assim, para isso, o recomendado é que, pelo menos uma semana antes do natal, estas pessoas fiquem reclusas, isoladas. Se possível, façam um exame antes, o antigênico, por exemplo, que é um teste rápido em que se utiliza o swab nas narinas, como o PCR.”
O infectologista ainda falou sobre os cuidados durante a comemoração. Principalmente retirar a máscara apenas na hora das refeições e manter o distanciamento de 1 metro e meio entre os convidados, além do uso de álcool em gel nas mãos:
"Faça o encontro, preferencialmente, em ambiente aberto ou arejado. Não dá para receber penetra, só as pessoas que se cuidaram antes e que fazem parte da sua "bolha de relacionamento". O distanciamento precisa ser mantido, só retirar a máscara para comer. Isso tudo sem abraço de Feliz Natal", orienta o médico. "Nada é 100% seguro. Segurança é não fazer festa", cravou ele.
Starling ainda explicou que as pessoas que já foram contaminadas pela Covid-19 também devem cumprir as medidas sanitárias. "Tem risco de pegar de novo e transmitir".
Por Folha com informações G1
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