A Petrobras reajustou nessa terça-feira, (20) o preço médio do litro da gasolina e do diesel nas refinarias e terminais do Brasil, sem incluir os tributos. O preço médio do litro da gasolina tipo A passa a ser de R$ 1,5148 e do diesel tipo A R$ 1,7369.
Ao divulgar o preço médio nacional da gasolina tipo A e do diesel tipo A , sem incluir os tributos, a empresa explica que tem por objetivo dar mais transparência à composição do preço final dos combustíveis.
Segundo a Petrobras, o valor médio nacional considera os preços à vista, sem encargos, praticados nos pontos de venda em todo território nacional.
Acumulado
Segundo dados disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina em outubro de 2016, quando foi adotada a nova política de preços da Petrobras, era de R$ 3,69 por litro. Em fevereiro de 2018, havia subido para R$ 4,23 o litro, uma variação de 54 centavos. Segundo a Petrobras, os ajustes feitos pela empresa respondem por 9 centavos desse total.
No caso do diesel, o preço médio em outubro de 2016 era de R$ 3,05 por litro e agora está em R$ 3,40. Da variação de 35 centavos, os ajustes feitos pela Petrobras respondem por 12 centavos.~
A estatal ressalta que não fez alterações na política de preços para diesel e gasolina. “Os preços dos derivados são atrelados aos mercados internacionais e podem variar diariamente, como outras commodities, a exemplo da soja, do trigo e do aço. De acordo com as cotações internacionais, pode haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias”, diz a nota da Petrobras. (Por Agência Brasil)
Mães presas provisoriamente podem ir para casa
Em um julgamento histórico, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que grávidas, lactantes, mães de crianças com até 12 anos ou de deficientes, presas provisoriamente, esperem julgamento em prisão domiciliar. É a primeira vez que os ministros julgam uma ação de habeas corpus coletivo.
A decisão tem que ser cumprida em até 60 dias e vale para todo o país.Os debates entre os ministros duraram cerca de quatro horas, ontem. Por quatro votos a um, ficou definido que só não terão a reversão do regime as mulheres que cometeram crimes com uso de violência ou grave ameaça, além das que tiveram tentado contra a vida dos próprios filhos.
A decisão abre espaço para, nos casos em que o juiz discordar da prisão domiciliar, serem aplicadas medidas cautelares, como tornozeleiras eletrônicas.
Não há estimativa de quantas detentas teriam direito ao benefício. Por sua vez, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta 822 grávidas e lactantes presas provisoriamente no país - 56 delas em Minas. O número de pessoas em condições de sair, porém, é ainda maior, já que existem mães de filhos com até 12 anos e de pessoas deficientes que não entraram nos cálculos.
Nos presídios mineiros, 2.087 mulheres aguardam julgamento, segundo a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). A pasta não quis comentar a decisão.
Por Hoje em Dia
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