Os Correios confirmaram nessa segunda-feira (07), que estão fazendo estudos para reduzir o número de agências. A empresa não confirmou o número de agências que serão fechadas.
De acordo com os Correios, o objetivo da readequação é tornar a empresa mais ágil e competitiva para o seu controlador, que é o Tesouro Nacional.
Para o secretário geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios (Fentect), José Rivaldo da Silva, a movimentação faz parte de uma estratégia da atual administração de precarização da empresa para posterior privatização. “Estamos solicitando uma reunião com o presidente da empresa e vamos conversar com sindicatos do Brasil inteiro para ver se tomamos uma medida mais enérgica", disse.
Carlos Fortner afirmou que o número de pontos fechados pode aumentar ou diminuir, a depender do estudo que ele mandou fazer, e que pode ficar pronto nesta semana. Ele quer analisar uma a uma as agências que estão na lista da degola. “Copacabana (RJ) tem agências a um quarteirão da outra. Não faz o menor sentido isso”, destacou.
Sobre demissões, Fortner afirma: “Evidentemente que o fechamento da agência, no limite, vai implicar a liberação de excedente de mão de obra”. Esse excedente, hoje, é de 5.000 pessoas para 752 agências, o primeiro número proposto pela consultoria para fechamento. “Tudo ainda tem tanto a amadurecer”, disse.
Em 2017, os Correios tiveram prejuízo de R$ 1,5 bilhão, provocado principalmente pelas perdas do seu plano de saúde, o Postal Saúde, no centro dos conflitos entre empresa e funcionários.
Por O Tempo
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