Do incêndio florestal direto para o período chuvoso. Neste ano, os incêndios em vegetação que normalmente seguem até o final de setembro foram interrompidos pela chuva que resolveu dar as caras mais cedo.
Em setembro do ano passado foram registradas 5.407 ocorrências de incêndios em vegetação, ao passo que no mês de setembro deste ano foram registrados 3.603 atendimentos, uma redução de mais de 33% que pode ser atribuída ao grande esforço do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) em ações de prevenção, reforço na capacidade de resposta e também pela chegada das chuvas em Minas.
Mas enquanto o assunto ainda era fogo, o CBMMG já trabalhava o planejamento das ações para o período das águas. O plano de preparação para enfrentamento ao período chuvoso 2022/2023 foi lançado nesta semana, enquanto vários treinamentos dessa natureza acontecem no estado.
O plano contém ações que visam reduzir o impacto e prejuízos causados pelas enchentes, inundações, alagamentos, enxurradas, movimentos de massa em encostas e tempestades que assolam os grandes centros urbanos e as populações ribeirinhas.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o período de maior precipitação no território mineiro ocorre entre outubro e março, sendo novembro a janeiro os meses de maior concentração das chuvas intensas e prolongadas, contexto em que ocorrem os principais fenômenos de desastres naturais, gerando perdas humanas e materiais.
A média histórica do CBMMG aponta que os últimos três períodos chuvosos atingiram valores muito superiores aos anteriores, o que levou a instituição a uma reflexão e análise mais atenta para as mudanças climáticas ocorridas no período.
Principais ações do CBMMG para o período
Além de novas instalações, o CBMMG contará com os procedimentos ordinários de prevenção, mitigação, monitoramento operacional, mapeamento das áreas de risco, treinamentos e capacitações para nivelar o conhecimento do público interno e externo.
Também estão inclusas no planejamento reuniões mensais com outros órgãos; campanhas educativas integradas com órgãos ambientais; planos de contingência; manter e atualizar os Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil, além de vistorias em encostas, monitoramento de barragens, visitas em áreas de inundação e orientação às comunidades em áreas de risco.
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