Neste domingo, 14 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Café, uma das bebidas mais consumidas não só pelos brasileiros, mas por pessoas de todo o mundo. Quentinho, frio, com leite, puro, amargo ou bem docinho, o café está sempre presente na rotina.
Segundo dados do Conselho Nacional de Café de 2012, cerca de 97% dos brasileiros com mais de 15 anos consomem café diariamente. Outro levantamento, do Instituto Brasileiro do Café, mostra que no país são consumidos mais de 80 litros da bebida por pessoa por ano. Apesar de ser uma das bebidas mais populares, ainda existem muitas controvérsias acerca do café: afinal, o café faz bem ou faz mal para a saúde?
Alguns pesquisadores garantem que ele traz benefícios para a saúde, como estimular o foco e a atenção e até ajudar a combater a depressão. Mas outros afirmam que pode prejudicar a saúde, causando arritmia, problemas gastrointestinais e insônia.
No entanto, a maioria dos pesquisadores parece concordar que o limite entre os benefícios e os prejuízos da bebida é a quantidade consumida e o modo de preparo, já que tudo que é consumido em excesso pode fazer mal. O café, em especial, pode trazer efeitos negativos em algumas pessoas, como ansiedade, dor de cabeça, insônia e até mesmo irritabilidade.
A forma como o café é preparado também faz diferença na saúde. Dois conhecidos elementos químicos dos grãos do café, o cafestol e o caveol, elevam os níveis de colesterol no sangue. “A água quente utilizada para o preparo remove dos grãos algumas dessas substâncias gordurosas que contribuem para o aumento do colesterol sanguíneo. Os filtros de papel ajudam a reter o restante dessas substâncias, mas o coador de pano não", afirma Tatiane Muniz de Oliveira, nutricionista do Hospital Israelita Albert Einstein.
Além disso, o café não deve ser muito torrado – quando o grão é submetido a altas temperaturas por tempo prolongado, ele perde suas substâncias benéficas ao organismo. Por isso é melhor optar por pós de cor marrom mais clara (cor de chocolate) do que os mais escuros.
Cafeína
O componente mais conhecido do café é a cafeína. No entanto, ela é apenas uma pequena parte da composição do café: um grão tem de 0,8% a 2,5% de cafeína. Além disso, a bebida não é o único alimento que contém cafeína.
Por muito tempo, a cafeína foi vista como uma substância que traria malefícios à saúde. Isso porque, quando consumida em altas doses (mais de 500 mg - cerca de quatro xícaras grandes por dia), pode causar arritmia, ansiedade, estresse, insônia, irritabilidade, tremores e diarreia. Ela também aumenta a eliminação de cálcio e compete com a vitamina C e o ferro, podendo anular esses nutrientes. Por isso, quem sofre de estresse, problemas psiquiátricos ou gástricos, e pessoas com osteoporose devem ter cautela ao ingerir a bebida.
Mocinho ou vilão?
Não é só de cafeína que o café é composto. A fruta também possui potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, ácidos graxos livres, niacina e diversos outros minerais, aminoácidos e lipídeos importantes para o bom funcionamento do organismo.
Potanto, pode-se concluir que o café pode sim fazer bem para a saúde, mas deve ser consumido de forma moderada. Afinal de contas, a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.
Sejam felizes bebendo o famoso cafezinho!
Fonte: noticia.uol.com.br/saude
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