O Comitê Extraordinário Covid-19, grupo de trabalho que acompanha a pandemia no estado, aprovou o retorno das atividades escolares para cidades que estiverem na onda vermelha do Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura da economia.
A decisão foi tomada após análise dos dados relacionados à pandemia. Segundo informações apresentadas nesta quinta-feira (1°), a incidência da covid-19 em Minas Gerais reduziu 22% nos últimos 14 dias e 9% na última semana. Já o número de solicitações de internações diminuiu 22,64%.
A volta às aulas presencial não será permitida apenas na onda roxa e nas macrorregiões na onda vermelha que se enquadram na classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável e, por isso, passam por análise mais minuciosa dos indicadores de incidência e espera por atendimento.
Situação na rede municipal
A reportagem da Folha entrou em contato com o município de Guanhães e foi informada pela Assessoria de Comunicação que a microrregional ainda está discutindo sobre a volta as aulas nas nove cidades que compõe a Microrregional de Guanhães (Guanhães, Senhora do Porto, Dores de Guanhães, Dom Joaquim, Carmésia, Sabinópolis, Virginópolis, Materlândia e Rio Vermelho).
Situação na rede estadual de Ensino
A secretária de Estado de Educação, Julia Sant'Anna, que também participou da reunião do Comitê Covid, destacou que a rede estadual de ensino está bem formada e preparada para o retorno das atividades.
“Os dados que temos atualmente nos dão segurança para essa volta. Vamos intensificar ainda mais os cuidados levando em conta esse possível aumento de alunos nas salas. No sistema estadual, nas últimas duas semanas, desde que iniciamos uma volta gradual, os resultados são satisfatórios. Somente nos primeiros sete dias contabilizamos 81 unidades escolares e cinco mil estudantes. E foram poucos os incidentes relacionados à doença, mas todos acompanhados de perto e todo apoio foi dado”, enfatizou.
A reportagem da Folha tentou entrar em contato com a Superintendência Regional de Ensino, mas até o fim desta matéria não obteve retorno.
Por Agência Minas/Edição Folha
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