Os mais de 534 mil mineiros que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contam os minutos para a primeira etapa de aplicação dos testes, no próximo domingo (03). No cronograma está a temida redação.
Para se sair bem, reler textos feitos ao longo da preparação e focar nos erros cometidos estão entre as principais dicas de educadores nesta reta final. Produzir menos e melhor é o que sugere o professor Lucas Marquesini, do Pré-vestibular Elite. “Não adianta fazer um texto por dia se todos têm a mesma falha na construção”, observa.
Para alcançar mil pontos – a sonhada nota máxima – não basta só dominar regras de ortografia e acentuação. Entender o tema, argumentar a tese lançando mão de referências externas e propor uma intervenção para o problema abordado são pontos essenciais.
Somam-se a esses ingredientes treinamento e tranquilidade. “Com a carga acumulada durante a vida escolar, é impossível não saber discorrer sobre qualquer assunto”, garante a professora de Redação Mayumme Bonilha.
Mesmo que o tema da prova seja conhecido somente no dia, a docente destaca ser fundamental “saber se posicionar sobre assuntos relevantes, como saúde, segurança, educação e tecnologia”.
Nada de excessos
Tudo isso sem exagero, complementa o professor Lucas Marquesini. Por existir um modelo a ser seguido, ele diz que a expectativa é a de que todo o conteúdo seja detalhado em quatro parágrafos. “O excesso de informações também é prejudicial. Elencar duas justificativas para defender a tese é suficiente”, orienta.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na última edição do Enem, cerca de cem mil pessoas zeraram a prova dissertativa. Fuga ao tema e cópia de texto motivador correspondem quase metade das avaliações negativas.
Por Hoje em Dia/Edição Folha
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