Desde essa segunda-feira (3), as pessoas que estiverem privadas da liberdade ou jovens que estejam cumprindo medidas socioeducativas poderão se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio, Enem.
Só poderão participar das provas, que serão aplicadas nos dias seis e sete de dezembro, os internos das instituições que firmaram o termo de compromisso com o INEP. As unidades poderão assinar ao termo de adesão, responsabilidade e compromisso até às onze e 59 da noite do dia sete de outubro pelo site do INEP.
Em Guanhães, segundo informações do coordenador regional do Centro Brasileiro de Seleção e Promoções (CEBRASP) e representante do Enem na região de Guanhães, Arnaldo Janssen, as inscrições no Enem PLL serão realizadas pela Assistente Social da cidade de acordo com a manifestação de cada interessado até o dia 21 de outubro.
Esta é a segunda vez que a prova será aplicada em Guanhães, no ano passado, 10 detentos realizaram a avaliação no presídio. Segundo o representante, assim como no ano anterior, o nível de dificuldade é o mesmo do Enem tradicional e a aplicação das provas ficará a cargo dos agentes penitenciários por motivo de segurança. “Os próprios agentes estarão responsáveis pela organização nos dois dias de prova e eu estarei presente para auxiliar”, conta.
No primeiro dia do Enem PPL, os candidatos farão as provas ‘Ciências Humanas e suas Tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia) e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (química, física e biologia), com duração total de 4 horas e 30 minutos.
No segundo dia, será a vez dos participantes testarem os conhecimentos em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira – inglês ou espanhol –, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação), redação e matemática, com duração total de 5 horas e 30 minutos.
Com o Enem, os candidatos poderão conseguir certificado de conclusão do Ensino Médio, disputar vagas em universidades públicas pelo Sisu e bolsas no ensino superior privado pelo Prouni. No entanto, se aprovados, dependem de autorização judicial para conseguirem estudar.
Por Folha
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