O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016 teve um índice de 30% de abstenção de candidatos em todo o país, sendo maior a porcentagem desde 2009. Do total de aproximadamente 8,4 milhões que poderiam fazer o exame neste final de semana, 5,8 milhões compareceram às provas.
No ano passado, as abstenções foram de 27,6%, de acordo com balanço geral divulgado nesse domingo, 6 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Em Guanhães, o Coordenador Regional do Centro Brasileiro de Seleção e Promoções (CEBRASP) e representante do Enem na região, Arnaldo Janssen, não soube precisar o número exato de abstenções, mas afirmou que foi quase zero.
“As salas estavam lotadas. Não tenho o número de exato de abstenções, mas posso dizer que foram muito poucas. Os candidatos compareceram em peso. Ficamos surpresos e admirados. Festa nenhuma tirou o foco dos alunos”, afirmou.
Eliminações
Nos dois dias de aplicação, 768 candidatos foram eliminados do exame em todo o país: 641 por descumprimento das regras do edital, 120 por portar objetos eletrônicos identificados por meio de uso de detectores de metal e sete por recusa de coleta de dado biométrico - esta foi a primeira vez que o Enem recolheu as digitais dos candidatos. O número de eliminações é maior que o de 2015 (740), mas inferior ao de 2014 (1.519) e de 2013 (1.522).
O exame registrou ainda 27 ocorrências, sendo 22 de falta de energia e cinco emergências médicas. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, a falta de luz não prejudicou a aplicação das provas para os estudantes que estavam nesses locais.
Em Guanhães, ainda segundo Arnaldo, não houve nenhum candidato desclassificado e os dois dias de prova foram tranquilos sem intercorrências.
Agência Brasil/Edição Folha
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