Cidadania

Governo lança novo Cadastro Único

Escrito por  |  Quinta, 20 Fevereiro 2025 17:51  |  Publicado em Cidadania

 

O Cadastro Único (CadÚnico) será atualizado a partir do mês de março para receber mais funcionalidades, anunciou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A nova plataforma foi lançada ontem terça-feira (18), em Brasília.

Entre as novidades da ferramenta, estão sistemas de capacitação, monitoramento de fraudes e disponibilidade de relatórios sobre os dados inseridos, que poderão ser acessados pelo Portal de Gestão do Cadastro Único .

O CadÚnico é o principal sistema para inserção de famílias de baixa renda em políticas públicas como os Programas Bolsa Família, Pé-de-Meia, Tarifa Social de Energia Elétrica, Auxílio Gás e Minha Casa Minha Vida. Também é usado por governos estaduais e municipais para selecionar beneficiários de políticas locais. Em janeiro de 2025, a base de dados possuía 40.6milhões de famílias cadastradas.

De acordo com o MDS, a plataforma deixará de ser apenas um repositório de dados para ser um sistema que permitirá a atualização e o desenvolvimento de novas funcionalidades.

“O novo Cadastro Único representará um avanço significativo na gestão de políticas públicas no Brasil, proporcionando uma plataforma mais integrada, eficiente e alinhada às necessidades atuais dos estados, municípios, Distrito Federal (DF), programas, usuários e cidadãos”, destacou o órgão por meio de nota.

A partir do dia 1º de março, o formulário cadastral ficará disponível offline, permitindo que a coleta de dados seja realizada em locais sem internet, por tablets e celulares. Segundo informou a pasta, os dados a serem cadastrados não mudaram desde as últimas atualizações em 2024.

Toda a base de dados está sendo migrada do antigo sistema para o novo pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), que também desenvolveu a versão atual. A previsão é que o novo CadÚnico seja disponibilizado no dia 20 de março, com a base de dados e todas as novas funcionalidades online.

De acordo com a equipe do MDS, a versão antiga do CadÚnico ficará indisponível durante a migração, mas as ações de inclusão e atualização cadastral não serão interrompidas. Municípios poderão fazer uso dos formulários offline ou da versão em papel. “Os principais programas federais que utilizam o Cadastro Único, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), realizarão apenas ações pontuais de benefícios para garantir o cumprimento das regras, evitando sobrecarregar os municípios durante o período de migração”, informou.

 
 
Uma nova resolução aprovada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) permite que os povos indígenas registrem sua etnia como sobrenome nos documentos civis, como a certidão de nascimento, e também incluam a naturalidade como sendo da aldeia ou do território onde nasceram, ao lado do município. A mudança foi confirmada no dia 11 de fevereiro de 2025 e visa garantir maior autonomia e reconhecimento da identidade cultural dos indígenas.
 
Antes dessa alteração, para que a etnia fosse inserida nos documentos oficiais de um indígena, era necessária uma autorização judicial. Agora, o próprio indígena pode solicitar essa alteração diretamente no cartório, facilitando o processo e promovendo maior respeito à autonomia das comunidades indígenas. Além disso, a resolução permite que os registros sejam feitos em línguas nativas, caso desejado, e, em caso de dúvidas sobre a grafia, o cartório poderá consultar pessoas fluentes na língua indígena.
Outra mudança importante foi a eliminação dos termos “integrado” e “não integrado” nas certidões de nascimento de indígenas. Esses termos, considerados discriminatórios, não são mais usados, pois não são compatíveis com a Constituição de 1988, que garante aos indígenas plena capacidade civil, sem qualquer distinção.
 
A nova resolução também revogou a exigência do Registro Administrativo de Nascimento de Indígena (Rani), documento que antes era necessário para que o registro civil fosse realizado. A Fundação Nacional do Índio (Funai) solicitou a retirada dessa exigência, pois ela representava uma barreira burocrática que dificultava o acesso da população indígena a serviços públicos e direitos essenciais.
 
Com essas mudanças, espera-se que o número de registros tardios de indígenas aumente, possibilitando que mais pessoas sem documentação oficial possam regularizar sua situação e ter acesso a diversos serviços públicos. A medida reforça a importância da autonomia dos povos indígenas e seu direito à autodeterminação, assegurando que suas tradições, línguas e culturas sejam respeitadas e reconhecidas formalmente.
 
Em caso de dúvidas sobre o pertencimento indígena, o registrador poderá exigir documentos adicionais, como uma declaração de pertencimento à comunidade indígena assinada por integrantes da etnia ou informações de órgãos públicos que comprovem a origem indígena da pessoa.
 
Essas mudanças são um passo importante para garantir mais cidadania e inclusão para os povos indígenas no Brasil, reconhecendo suas identidades culturais e promovendo o respeito a seus direitos fundamentais.
 
Imagem : Internet

Evento em Brasília fortalece diálogo entre prefeitos e governo federal

Escrito por  |  Sexta, 14 Fevereiro 2025 18:32  |  Publicado em Cidadania

 

O Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, promovido pelo governo federal, terminou nesta quinta-feira (13) com um balanço final de mais de 19,5 mil participantes, sendo 3,3 mil chefes dos Executivos municipais.

Ao longo de três dias, gestores de cidades brasileiras circularam por dezenas de estandes de ministérios, autarquias e órgãos federais, espalhados por uma área de mais de 6,2 mil metros quadrados, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na zona central de Brasília.

Entre os serviços disponibilizados, estava a orientação para o recebimento de recursos, assinatura de contratos e convênios, assim como treinamento para gerenciamento de situações de crise, incluído calamidades públicas e crises orçamentárias.

 

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) promulgou a Lei 25.165, que reafirma a proibição da entrada e a procriação das raças pit bull, rottweiler, dobermann, fila brasileiro e outras semelhantes no estado.

Já os tutores de animais do tipo que já vivem em Minas Gerais, terão que seguir novas regras, como o uso obrigatório, em locais públicos, de focinheira e coleira com identificação (nome, endereço e telefone de contato do tutor).
A nova legislação também estabelece idade mínima de 18 anos para as pessoas que circulam com cães dessas raças em locais públicos.

O descumprimento da lei pode gerar multa de R$ 553,10, considerando valores atualizados neste ano, segundo a ALMG. Caso o cão provoque ferimento em alguém, o valor cobrado passa a ser 10 vezes maior, e chega a mais de R$ 5 mil.

Se a vítima comprovar que houve lesão decorrente do ataque, a multa será cobrada em dobro. Em casos de lesão corporal grave, o valor ultrapassa R$ 15 mil.Porém, a lei não detalha como será esta fiscalização.

Só o Hospital João XXIII atendeu 2.294 casos de ataques de cães entre janeiro e setembro de 2024.
Em todo o ano de 2023 foram 2.838 ocorrências
Atualização da lei
A Lei 25.165, que já está em vigor em todo o estado, atualiza a Lei 16.301, que, desde 2006, regulamenta a criação e circulação de cães das raças pitbull, dobermann, rottweiler e outras de porte físico semelhante. A raça fila brasileiro foi incluída.

O Projeto de Lei que alterou o texto original é de autoria do deputado Eduardo Azevedo (PL) e foi aprovado em plenário em 12 de dezembro do ano passado. Em seguida, encaminhado para sanção do governador Romeu Zema (Novo), o que não aconteceu. Após 30 dias, seguindo Regimento Interno da casa, o presidente Tadeu Leite (MDB) fez a promulgação.

O que mudou?

Na lei anterior, o texto estipulava o uso obrigatório de equipamento de contenção do animal. Na atual, é especificado o uso obrigatório da focinheira.

A coleira com identificação do animal também era obrigatória na lei anterior, mas apenas com o número de registro. Na lei atual, há outras exigências em relação à coleira, que deve ter o nome, o endereço e o telefone de contato de seu tutor. 

Por G1Minas

Receita revoga ato normativo que previa fiscalização do Pix

Escrito por  |  Quinta, 16 Janeiro 2025 18:55  |  Publicado em Cidadania

 Em meio à crescente onda de fake news que tem circulado nas redes sociais, a Receita Federal anunciou nesta manhã a revogação de um ato normativo que previa a ampliação da fiscalização sobre as transações feitas via Pix, incluindo bancos digitais, fintechs e outras instituições de pagamento.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, esclareceram em uma coletiva de imprensa que a revogação do ato visa desmistificar as informações falsas que geraram grande confusão nas últimas semanas. De acordo com os representantes do governo, uma nova medida provisória (MP) será editada para regulamentar, de forma mais clara, a proibição da cobrança diferenciada entre pagamentos feitos via Pix e os pagos em dinheiro.

IBGE Divulga Novos Dados do Censo 2022 Sobre População em Instituições

Escrito por  |  Sexta, 06 Setembro 2024 19:12  |  Publicado em Cidadania

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (6) os resultados mais recentes do Censo 2022, revelando dados sobre a população em instituições de longa permanência. Em 2022, 160.784 pessoas viviam em asilos ou instituições similares no Brasil, representando 0,5% da população com mais de 60 anos. A maior concentração está no Sudeste, com 57,5%, e no Sul, com 24,8%.
Os dados também mostram que as mulheres são a maioria entre os residentes de asilos, com 59,8%. O pesquisador Bruno Perez destaca que a predominância feminina é atribuída à maior longevidade das mulheres em comparação aos homens.
Além disso, foram registrados 14.374 jovens em orfanatos e instituições similares e 24.287 pessoas em clínicas psiquiátricas ou comunidades terapêuticas. A população carcerária soma 479.191 indivíduos, sendo 96% homens, com a maioria concentrada na faixa etária de 20 a 39 anos.
O Censo também revelou que há 7.514 adolescentes em unidades de internação e 46.269 pessoas vivendo em hotéis ou pensões.
Ao refletirmos sobre esses números, é crucial lembrar que por trás de cada dado há vidas e histórias pessoais. A humanização das políticas públicas deve ser uma prioridade, assegurando que todos, desde os idosos em asilos até os jovens em instituições e os encarcerados, recebam o respeito e a dignidade que merecem e diante desse dados atualizados é um momento oportuno para reforçar nosso compromisso com o respeito e o cuidado adequado para os mais vulneráveis, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva.

A ação vai acontecer na próxima semana, durante a execução da Etapa Municipal do JEMG 2018, em Guanhães


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