Durante o Carnaval 2017 em Minas Gerais o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) realiza nas mídias digitais campanha de preservação dos bens considerados patrimônio cultural.
O objetivo da ação é sensibilizar os foliões de que uma apropriação do espaço urbano ou público de forma consciente pode resguardar exemplares arquitetônicos importantes encontrados nos municípios mineiros.
A expectativa é que no período da festa as pessoas compartilhem em suas redes sociais as filipetas virtuais contendo frases educativas e divertidas, como “Ei, você aí! Não deixe de preservar os bens culturais de sua cidade durante o carnaval” e “Mamãe eu quero! Aproveitar o carnaval, mas não deixar de proteger o patrimônio”.
Em Minas Gerais, a riqueza arquitetônica e cultural encontrada nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões, tornando o Carnaval mineiro um dos mais tradicionais do Brasil. A festa conta com a participação de blocos, marchinhas e grupos regionais.
Para Michele Arroyo, presidente do Iepha-MG, essa mobilização na internet é muito importante para a promoção do patrimônio cultural mineiro. “Ao promover uma campanha com este formato queremos reforçar que os espaços urbanos, compostos por edificações históricas, podem receber eventos como o Carnaval desde que as pessoas ocupem de forma consciente os lugares”, diz.
Diversas cidades recebem no Carnaval inúmeros foliões para a festividade que acontece em ruas, avenidas, praças e núcleos históricos, espaços que possuem riquezas culturais de grande significado para o estado.
O Iepha-MG enviou às prefeituras dos 11 municípios que possuem núcleos protegidos por tombamento estadual um documento com instruções específicas. São elas Belmiro Braga (São José das Trilhas), Conceição do Mato Dentro (Córregos), Mariana (Santa Rita Durão), Oliveira, Pedro Leopoldo (Quinta do Sumidouro), Santa Luzia, Pitangui, Santa Bárbara (Sede e Brumal) São Thomé das Letras, Catas Altas e Piranga.
Os agentes públicos responsáveis pela realização do Carnaval nesses locais devem apresentar ao Instituto um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.
Por Hoje em Dia
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