Uma grande mobilização em prol do Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado neste sábado (18), tomou conta de alunos, professores, membros do CMDCA, conselheiros e autoridades na manhã desta sexta-feira, na Praça JK.

Em sua terceira edição, o evento que foi marcado por uma caminhada pelo centro da cidade, teve a participação de alunos das Escolas Gustavo Coelho, Altivo Coelho, Pingo de Luz, Pio Nunes Coelho, São Sebastião, Senador Francisco Nunes Coelho, Odilon Berhens, escolinhas de Futebol Padilha e Nova Geração, APAE e do PET.

A ação contou ainda com a presença do prefeito Ladinho e da primeira dama e secretaria de assistência social, Darly Barroso, a secretária de educação, Graça Guimarães; a secretária de Governo, Anne Macedo e o secretário de Cultura, Adriano Oliveira.

Além de uma apresentação do grupo do PET, uma palestra sobre o tema foi ministrada pelo psicólogo Leônio Tomás. Numa linguagem bem lúdica, que prendeu a atenção das crianças e adolescentes, o profissional ligou a flor, que é o símbolo da campanha, a infância e a fragilidade desse período “assim como a flor a criança precisa ser protegida, cuidada. E o abuso, a exploração sexual destroem o sonho das crianças”, explicou e lembrou aos presentes que para denunciar basta ligar no número 100.

Ao final da palestra, o psicólogo realizou uma dinâmica, pedindo para que cada pessoa se apoiasse naquela que estava ao seu lado, e finalizou “nós unidos somos muito fortes, precisamos proteger a flor da nossa infância”.

Sobre a campanha

A campanha “Faça Bonito” atende ao Artigo 227 da Constituição Federal, que determina ser dever da família e da sociedade assegurar à criança e ao adolescente, entre outras coisas, o direito à dignidade, a salvo de toda forma de exploração, violência e crueldade.

O objetivo da ação é convocar todas as pessoas a participarem da luta em defesa dos direitos das crianças e adolescentes. A flor foi o símbolo escolhido por ser associada aos desenhos da primeira infância e por representar a fragilidade da criança.