Com o aumento da temperatura no verão, fazemos de tudo para aliviar o calor e deixar o clima mais agradável: bebemos bastante água e outros líquidos gelados, mergulhamos na piscina, tomamos banho e optamos por roupas mais leves e frescas. Para nós, humanos, é fácil controlar a sensação de calor, mas você já imaginou como é para o seu animalzinho de estimação?
Pensando neles, a Folha procurou um especialista para dar dicas de como ajudar o seu melhor amigo e criar um clima mais agradável.
Segundo a veterinária da Clinivet, Brenda Lima Figueiredo algumas medidas ajudam a amenizar o sofrimento dos pets com as altas temperaturas, confira:
Hidratação é essencial. “Os animais, principalmente os que tenham muito pêlo, podem ficar bem desidratados no verão, por isso, é importante certificar-se de que deixou água fresca, de preferência filtrada, para seu bichinho, além de ter de trocá-la várias vezes ao dia”.
Evite passeios em horários mais quentes. “Passei com seu pet em horários de menos sol, de manhãzinha ou tardinha, procure lugares com bastante sombra” afirma a veterinária.
Alimentação deve continuar a mesma. Para Bruna devem-se oferecer somente rações de qualidade e dar a quantidade ideal para o peso do animal. “A ração deve ser oferecida sempre em horários fixos, e em mais vezes ao dia, dependendo da disponibilidade do proprietário” conta a especialista. Ela ainda afirma que a dieta pode ser alterada, mas somente em casos especiais e prescrita por um médico veterinário.
Tosa higiênica sim, mas com cuidados! Segundo Bruna, a tosa higiênica se faz necessária em cães com mais pêlos, mas também pode ser realizada em cães de pêlos curtos. “A tosa evita acúmulos de sujeiras em certas regiões do corpo do animal, como órgãos íntimos e patas” diz a veterinária. Ressalta ainda que não se deve realizar a tosa nos ouvidos, pois há a perda da proteção natural do pet.
Banhos mais frequentes. De acordo com a profissional, o banho deve acontecer no mínimo de 15 em 15 dias. Animais com pelagem densa devem tomar banho com intervalo de tempo maior, para evitar que a umidade cause doenças.
Reação ao calor. “Em dias mais quentes acontece um fenômeno fisiológico normal chamado MUDA, que ocorre duas vezes ao ano, uma delas começa na primavera e termina no verão. Nessa época é comum ter queda de pêlos, mas temos que ressaltar que é passageira. Caso a queda persista, ou seja, uma queda exagerada, ou além da queda de pêlos o animal apresentar outros sintomas, deve imediatamente procurar um médico veterinário”, finaliza.
Quanto ao transporte em carros, dentro da cidade ou em estradas, é obrigatório levar os animais dentro de caixas especiais ou presos com cinto de segurança, sendo que eles nunca devem ficar soltos entre os bancos ou no colo. O veículo também deve ser mantido fresco para evitar que o animal sofra. O ideal é ligar o ar condicionado.
Pequenos cuidados melhoram o bem-estar dos animais na estação mais quente do ano.
Por Folha com colaboração de Diego Rafael (estagiário Folha)
Fotos: Diego Rafael
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