Em reunião realizada ontem, entre a Secretaria de Cultura de Diamantina e a Associação Comercial e Industrial da cidade, a prefeitura propôs aos comerciantes um rateio para financiar o Carnaval. Porém, a ideia não emplacou. A associação alegou não ter condições financeiras para arcar com o custo do evento.
A alternativa do prefeito Paulo Célio (PSDB) foi pedir ajuda ao governo de Minas. A intermediação está sendo feita pelo deputado estadual Luiz Henrique (PSDB), que é da região.
O parlamentar já está em contato com o governo, mas afirma que a ajuda poderá ser de outra forma. "O Estado propôs ajudar, mas não quer dizer que ele vá colocar dinheiro na festa. O governo pode colaborar intermediando uma aproximação com a iniciativa privada. Acredito que isso já vá bastar para a realização da festa. Já agendamos reunião com uma empresa de grande porte que tem a intenção de patrocinar o Carnaval" ressalta o parlamentar, animado.
Uma das empresas que podem ajudar, segundo o deputado, é a Cemig. A estatal poderá contribuir com R$ 15 mil para aluguel de banheiros químicos.
Outra esperança de Luiz Henrique é o financiamento da festa por meio da Fundação Juscelino Kubitschek. "A Fundação JK teria uma verba de R$ 400 mil aprovada pela Lei de Incentivo à Cultura para a realização do Carnaval de Diamantina, mas preciso confirmar essa situação", explica. "Não acredito em cancelamento do evento", completa.
Apesar do otimismo do deputado, a Prefeitura de Diamantina informou, por meio de sua assessoria, que vai depender de uma verba extra para organizar a festa. Caso contrário, o prefeito Paulo Célio não irá realizar o Carnaval.
Ainda segundo a prefeitura, seriam necessários cerca de R$ 500 mil para realizar o Carnaval. No entanto, os salários dos servidores públicos, referente a dezembro, estão atrasados, o que representa R$ 1,1 milhão.
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