Isso porque, apesar de existir uma resolução desde 2003 proibindo qualquer tipo de adesivo ou cartão que possa esconder as informações do Ministério da Saúde sobre os malefícios do cigarro, ainda existem algumas empresas que insistem em maquiar essas mensagens, conforme conta a chefe da unidade de projeto de gerência geral de tabaco da Anvisa, Ana Cláudia Bastos.
"É uma legislação antiga e bastante conhecida por eles. Então, como a gente vê, é uma estratégia que já é recorrente, por isso a gente classifica como agravante isso porque a gente sabe realmente que é uma estratégia da indústria para tentar burlar uma norma que tem que ser seguida”, diz.
Ana Cláudia Bastos explica que as regras em relação à parte de trás dos maços de cigarro são bem claras: a imagem exposta precisa ocupar cem por cento de toda extensão da área. Segundo ela, qualquer recurso usado para prejudicar a visualização do consumidor é considerado infração sanitária.
"Existem normas claras justamente para a fixação da imagem de advertência Na embalagem, e de modo algum ela pode ser obstruída. Realmente tem consequências sérias para a política nacional de controle do tabaco, tentar camuflar uma advertência sanitária por ser uma norma da Anvisa com força de lei".
Especialistas atribuem a queda no número de fumantes no Brasil à medidas como essa de estampar o alerta na carteira de cigarro.
Com Agência do Rádio
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