Em 2011, o jornalismo da Folha fez uma reportagem sobre a superlotação do cemitério de Guanhães. Na época, o cemitério era composto de 2.000 domínios de sepultura, entre túmulos e bases, que são áreas que não foram construídas, apenas cercadas. E a falta de lugar para novos sepultamentos despertou o interesse de emissoras de TV do Vale do Rio Doce, que fizeram uma matéria sobre o caso.
Chegamos em 2013, e a situação não mudou. Familiares ainda encontram dificuldades para enterrar seus entes queridos. Segundo a coordenadora do cemitério, Ana Rocha, a falta de espaço é uma realidade, apesar de que os enterros continuam acontecendo.
Por meio da assessoria de comunicação, o secretário de infraestrutura urbana do município, Alysson Miranda, informou que já está sendo realizado um projeto de verticalização do cemitério da cidade com uso de gavetas, que funcionaria no mesmo local. Segundo ele, essa verticalização ampliaria a capacidade do cemitério, que teria espaço para os próximos 10 anos. Ainda de acordo com a pasta, o próximo passo é resolver se será feito com recurso próprio ou tentar angariar verba junto ao governo do estado.
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