Como parte das ações em comemoração ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, o Ministério da Saúde lançou, nessa quarta-feira (20), em Brasília, campanha nacional para incentivar o ato da doação.
A campanha deste ano, que tem como tema "Seja doadora de leite materno e faça a diferença na vida de muitas crianças", é direcionada aos bebês prematuros.
O estado de Minas Gerais conta com 12 bancos de leite humano, além de 20 postos de coleta. Durante o evento dessa quarta, a ministra interina da Saúde, Ana Paula Soter, destacou a importância dos bancos de leite para salvar a vida dos bebês prematuros e de baixo peso, que estão internados nas UTIs neonatais.
“A nossa rede de banco é a maior e mais completa do mundo. Temos hoje 215 bancos de leite espalhados por todo o Brasil e cada estado tem, pelo menos, uma unidade, além dos postos de coleta”, explicou. A secretária ressaltou que a meta do Ministério da Saúde é aumentar em 15% o volume do leite coletado.
“Amamentar o próprio filho é um ato de amor, mas doar leite e ajudar a alimentar outros bebês é um ato de amor ainda maior. Esse gesto de solidariedade salva vidas e forma o futuro de muitas crianças”, observou.
A ministra interina também destacou a importância de se fazer a coleta adequada. “Se você quer doar e tem dúvida, procure o banco de leite mais próximo ou ligue para o Disque-Saúde”, ressaltou Ana Paula.
Em 2014, em Minas Gerais, 6.885 mulheres doaram 10,1 mil litros de leite materno que beneficiaram 4,8 mil bebês. Organizada pelo Ministério da Saúde em parceria com a Rede BLH, a campanha tem como objetivo aumentar o número de novas doadoras voluntárias e o volume de leite materno coletado e distribuído para os recém-nascidos, especialmente os prematuros de baixo peso internados no nas unidades de saúde.
BENEFÍCIOS - Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido, além de ficar menos tempo internado. O aleitamento materno também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol.
A amamentação também reduz o peso da mãe mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto. As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem significativamente.
Uma série de evidências científicas mostra que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por Agências
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