Castanha-do-pará, de caju e de baru, amêndoa, noz, avelã, pistache e macadâmia. Além de muito saborosas, elas proporcionam incontáveis benefícios para a saúde quando são inseridas de maneira correta na alimentação.
Afinal, elas são fontes de gorduras boas, as monoinsaturadas e as poli-insaturadas, que auxiliam na diminuição do colesterol ruim (LDL) e contribuem para melhorar os níveis do colesterol bom (HDL), além de possuir efeito anti-inflamatório.
“As oleaginosas são como cápsulas cheias de nutrientes concentrados”, diz o professor Jordi Salas-Salvadó, catedrático de nutrição e bromatologia da Università Rovira i Virgili, de Tarragona, na Itália. E acrescenta: “São ricos em gordura de origem vegetal, mais saudável do que muitas das de origem animal. Alguns desses frutos contêm ainda ácido alfa-linolênico (do tipo ômega 3), benéfico para a prevenção cardiovascular”.
Estamos, portanto, diante de alimentos muito completos, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) inclui entre os recomendáveis “para uma dieta saudável”. Mas, nós os consumimos suficientemente? Para Francisco Botella, membro do comitê gestor da Sociedade Espanhola de Endocrinologia e Nutrição (Seen), o problema não é tanto que os consumimos pouco, mas que os consumimos mal.
“Ainda que façam parte da dieta mediterrânea, normalmente comemos como aperitivos, ou seja, fritos e com sal, e isso representa um excesso à alimentação normal. São saudáveis quando os incorporamos no preparo habitual dos alimentos. Por exemplo, acrescentando-os a verduras ou saladas”.
As oleaginosas também possuem diversos nutrientes essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico. É o que garante Elisabeth Chiari, diretora do Conselho Regional de Nutricionistas de Minas Gerais. “As castanhas possuem selênio, que, combinado com o zinco, o cobre, o manganês, o ácido fólico, o cálcio e as vitaminas do complexo B e E, fortalecem o sistema imunológico, combatendo os radicais livres que produzimos a partir do consumo de frituras, do excesso de gorduras, da poluição e da falta de atividades físicas”, diz.
“Além disso, são ricas em fibras que auxiliam no controle do diabetes e do colesterol, assim como na saciedade, e ajudam na digestão”, explica.
Por O Tempo
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