Eleita como delegada na II Conferência Regional de Políticas Públicas Sobre Drogas, que aconteceu em Guanhães no dia 27 de outubro, a estudante de 18 anos, Rafaella Marques Correia, da Escola Estadual Senador Francisco Nunes Coelho, representou a região e levou as propostas mais votadas do evento para a 5ª Conferência Estadual de Políticas sobre Drogas.

O evento que aconteceu em Belo Horizonte, dos dias 23 a 25 de novembro, rendeu à jovem estudante mais uma conquista: Rafaella foi escolhida para representar a região na I Conferência Nacional de Políticas sobre Drogas, em Brasília.

“Para mim é uma honra, eu não imaginava, agradeço muito a Deus por essa oportunidade e às pessoas, principalmente a minha escola que tem me auxiliado. Se não tivesse sido eleita como delegada na Conferência Regional não teria sido indicada”, disse a aluna que também participou esse ano da II Conferência Estadual de Políticas Públicas da Juventude, em Araxá.

Cerca de 180 pessoas, entre membros da sociedade civil e governamental, foram eleitos durante a etapa estadual. “Foi feita uma plenária que decidiu a maneira como seriam escolhidos os representantes para a Conferência Nacional. Quem não compareceu ao evento foi desclassificado, e quem estava lá foi escolhido de acordo com o regime interno”, informou o presidente do Conselho Anti-Drogas de Guanhães, Ubiratan Garandy.

A etapa nacional acontece no ano que vem. A data do evento ainda será divulgada pelo Observatório Mineiro de Informações Sobre Drogas (OMID). Além da aluna Rafaela e do presidente Ubiratan, foi indicada para participar do evento a conselheira tutelar, Mara Silva.

Aprendizado na etapa estadual

Foram escolhidos representantes de várias cidades do estado para participar da Conferência Estadual.  Rafaella foi representando a sociedade civil de Guanhães e Ubiratan, como representante governamental. Uma das propostas apresentadas por eles foi a implantação de uma clínica regional de recuperação para dependentes de drogas.

Segundo a aluna, que curso o 2º ano do ensino médio, as propostas mais votadas ainda serão divulgadas no site do OMID. “Foi muito produtivo, aprendi bastante. A gente fala muito sobre drogas, mas não conhecemos o assunto, não sabemos falar qual o nosso papel, como podemos ajudar. E é isso que aprendi, a partir do momento em que a gente conhece podemos tomar atitudes, passamos a ter voz, fazer a diferença, basta buscarmos nossos objetivos. Aquele que participa cresce, aquele que não participa perece”, conclui.