No primeiro final de semana do ano, somente em Minas Gerais, o número de mortes decorrentes de afogamentos somou sete vítimas. Considerando-se o período entre 31 de dezembro do ano passado e o primeiro domingo deste ano (5), 21 pessoas perderam a vida.
Esses dados reforçam o fato de que, se levado em conta o tempo de exposição ao perigo, os afogamentos representam um risco de morte 200 vezes maior que os acidentes de trânsito, segundo alerta da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático.
Descuido pode ser fatal
A curiosidade dos pequenos os predispõe a se colocarem, involuntariamente, em situações que representam perigo. Portanto, a supervisão constante dos adultos é fundamental para a segurança das crianças. Nesses casos, a prevenção reduz em 85% o risco de afogamento.
No que tange aos casos de afogamentos que envolvem adultos, um dos principais fatores que potencializam as chances da ocorrência de acidentes é a ingestão de álcool e/ou outras drogas. Do mesmo modo, quem não sabe nadar e se aventura a entrar na água está se expondo ao risco. O uso de álcool também faz com que o adulto diminua a supervisão sobre as crianças.
Dicas de prevenção
- Informe-se, com o guarda-vidas, sobre o melhor lugar para o banho;
- Obedeça a sinalização: bandeiras vermelhas indicam alto risco de afogamento;
- Antes de mergulhar, certifique-se da profundidade;
- Mantenha atenção constante às crianças;
- Evite bebidas alcoólicas e alimentos pesados;
- Não superestime sua natação;
- Não tente salvar alguém se você não tem condições;
- Não nade em locais isolados;
- Caso esteja em alguma embarcação, use o colete salva-vidas;
- Em caso de tempestade, permaneça longe da água.
Por Agência Minas
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