No consolidado do período entre 2000 e 2014, Jequitinhonha (8.708 hectares) e Águas Vermelhas (6.543 hectares) são as cidades brasileiras que tiveram maior índice de desmatamento do bioma.

Ainda no topo se encontra Rio Vermelho, cidade a cerca de 80 km de Guanhães, com 2.824 hectares desmatados, com apenas 22,9% de vegetação natural em comparação com a área original.

O estudo, com patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan, mostra ainda que há municípios mineiros que mais preservam a Mata Atlântica.

Diamantina é a terceira colocada neste ranking, com 67,9% de vegetação natural, em comparação com a área original. A vegetação natural inclui, além das florestas nativas, os refúgios, várzeas, campos de altitude, mangues, restingas e dunas.

Neste ano, os dados atualizados e o histórico das cidades abrangidas pela Lei da Mata Atlântica podem ser acessados no hotsite ‘Aqui Tem Mata’, que será lançado nesta semana e apresenta de forma simples e interativa as áreas remanescentes de Mata Atlântica no país.

Com opções de busca por localidade, mapas interativos e gráficos, a ferramenta está disponível para web, tablets e celulares, permitindo que os dados estejam acessíveis a qualquer usuário e possam ser reutilizados com finalidades de educação e defesa da proteção da floresta.

A SOS Mata Atlântica lança o ‘Aqui tem Mata’ com o objetivo de tornar mais acessíveis os dados e o histórico das cidades abrangidas pelo Mapa de aplicação da Lei da Mata Atlântica. A partir de uma ferramenta de fácil visualização, qualquer pessoa poderá saber como seu município tem conservado o bioma mais ameaçado do Brasil.

Atualmente, a Mata Atlântica é a floresta mais ameaçada do Brasil, com apenas 12,5% da área original preservada.

Por Folha com SOS Mata Atlântica