Depois da incorporação e reajuste da bandeira tarifária em janeiro e março, respectivamente, e do reajuste extraordinário de 28,8%, também em março, os mineiros terão um novo custo extra em abril.
Nem a Cemig, nem a Aneel revelam qual foi o pedido, mas especialistas calculam que a nova alta ficará entre 10% e 15%, fazendo com que a soma de todos os reajustes ultrapasse os 50% no ano.
O diretor da Thymos Energia, Ricardo Savoia, explica que o consumidor está pagando por uma série de fatores, como o aumento nos custos de geração, o aumento no preço d energia, empréstimos feitos pelas distribuidoras, e esses custos podem não se extinguir em 2015.
“Se não houver uma melhora no nível dos reservatórios que seja suficiente para dar mais segurança ao setor, os custos extras vão se manter também em 2016”,afirma.
A consultoria prevê uma alta média de 12% no reajuste anual das distribuidoras. Com essa estimativa, a soma de todos os reajustes para o consumidor da Cemig seria de 53,3% em 2015.
Racionamento. Pagar mais pela energia pode não livrar o consumidor de enfrentar um racionamento. De acordo com Savoia, é preciso cortar entre 10% e 20% do consumo no período seco para que os reservatórios cheguem com níveis satisfatórios ao próximo período chuvoso. A estação seca começa em abril.
Por O Tempo
Foto: Internet
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