“Ela encontrou, na história do queijo artesanal do Serro, uma possibilidade não só de fazer um registro histórico, mas um registro ao mesmo tempo técnico e gastronômico da história desse produto que tem um valor inestimável para a cultura de Minas Gerais, por entender a trajetória daqueles pioneiros que lançaram a ideia do queijo do Serro, e mais do que isso, fizeram pela culinária, pela tradição e pela história de Minas Gerais, uma grande contribuição”, disse o governador.
Editado em formato de livro de arte, de grande porte, e publicada pela editora UFMG, a obra será fonte de pesquisa e de informação, pois combina o trabalho científico realizado pela autora com a pesquisa de campo sobre o ambiente de produção do queijo artesanal mineiro, em suas várias etapas, com rico material iconográfico contendo mapas históricos e documentos de época, sendo também fartamente ilustrado com fotografias do passado e do presente dessa secular atividade rural.
A autora ressaltou que a escolha por escrever sobre o queijo do Serro é devido ao fato de ser uma iguaria saborosa e está na mesa de praticamente todos os mineiros, e por ser um queijo importante pela história e por tudo que traz de simbólico para a culinária mineira.
“Eu não me proponho a fazer uma ciência do queijo do Serro. A proposta é resgatar o modo de fazer e, por isso mesmo, acho que os leitores vão encontrar uma historiografia paralela, e vão, certamente, encontrar registros de raiz. Meu compromisso como serrana me levou a fazer esse livro e a compartilhar com todos essa sabença lá da Serra do Espinhaço, especialmente lá da região do Serro”, ressaltou Maria Coeli.
Com Agência Minas
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