As provas do Enem foram aplicadas neste fim de semana (dias 8 e 9) em 1,7 mil cidades. Mais de 8,7 milhões de inscritos inscreveram-se para o exame.
Dados preliminares indicam que 1.519 pessoas foram eliminadas do Enem 2014. Entre elas, estão 236 casos por uso indevido de celular, número cinco vezes maior do que o constatado na edição anterior (47).
A desclassificação ocorre não apenas por uso de celular, como também por outros aparelhos eletrônicos, como relógio e calculadora. O balanço foi divulgado neste domingo (9) em coletiva de imprensa do Ministério da Educação, em Brasília.
Segundo o ministro Henrique Paim (Educação), a taxa de abstenção apurada chegou a 28,64%, ligeiramente menor do que o percentual do ano passado (29%). Diante desse cenário, o ministério enviou, na véspera da prova, mensagens de texto e email para candidatos que faltaram no ano passado e voltaram a se inscrever neste ano, na tentativa de reduzir o índice.
O ministro minimizou ainda os "casos isolados" e "situações pontuais que ocorrem" numa prova com essa magnitude. Neste ano, houve um número recorde de 8,7 milhões de inscritos. "Isso demonstra que esse processo está consolidado e que temos um exame que abre cada vez mais oportunidades para jovens e trabalhadores de todo o país", afirmou.
Paim ainda lamentou o caso de uma estudante que faleceu em local de prova, em Olinda (PE), e citou ainda caso de outra estudante, no Ceará, que deu início a trabalho de parto na sala de aula.
Ele preferiu não comentar casos de estudantes que teriam sido presos pela Polícia Federal por violarem as regras do exame. "Não seria correto fazer comentário ou divulgação de números sem presença da polícia federal."
Por Folha com O Tempo / G1
Foto Internet
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