O projeto de integração aérea regional (Pirma), lançado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), tem seus primeiros voos previstos para o dia 17 de agosto.
As linhas ligarão Belo Horizonte (Pampulha) a outros 12 municípios mineiros. São 60 voos semanais, sendo alguns destinos com periodicidade diária. As aeronaves serão do modelo Cessna Grand Caravan 208, com capacidade para nove passageiros, além de dois tripulantes.
O Pirma vai interligar, inicialmente, a capital aos seguintes municípios: Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa.A grade de voos já pode ser consultada no site voeminasgerais.com.br.
A previsão é de que a venda de vouchers comece a ser feita em agosto, após um período de testes. O sistema será o mesmo adotado pelas companhias aéreas, via e-commerce (cartão de crédito) e emissão imediata do bilhete.
A tarifa média será de R$ 300 por trecho, com parte dos recursos subsidiados pela Codemig. O objetivo é garantir o funcionamento do serviço nos primeiros 12 meses até a sua consolidação. O trecho mais barato é Belo Horizonte-Divinópolis, a partir de R$ 160.
A Codemig prevê a expansão do serviço em um segundo momento para outras localidades. “Nosso objetivo é oferecer essa demanda, estimular esse consumo e dinamizar a nossa economia, buscando um potencial de ampliação já apontado em pesquisa”, diz a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado. “Há regiões, por exemplo, que não há tanto interesse de voos para a capital, mas para outros pontos do estado”.
Infraestrutura
A diretora da Codemig ressalta que todos os aeroportos atendidos já contam com infraestrutura adequada, devidamente autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que não exigiu investimento significativo. “Foi um processo muito produtivo”, diz a diretora.
Segundo Fernanda, o transporte de cargas também está previsto no projeto, levando em consideração o porte da aeronave e as determinações da Anac. “Esta é uma maneira de garantir mais competitividade e estimular negócios no nosso estado”, afirma.
Por Agência Minas/edição Folha
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